O Comité Organizador da Sierre Zinal divulgou num comunicado que a queniana Esther Chesang, vencedora da edição de 2022, foi suspensa provisoriamente após um teste positivo para o consumo de acetonido de triancinolona (glicocorticóide).
De acordo com a Agência Mundial Antidoping (WADA), Chesang foi testada na chegada a Sierre-Zinal em 13 de agosto de 2022. O seu resultado negativo a partir dessa data foi confirmado pela Unidade de Integridade do Atletismo (AIU) em outubro.
Embora Chesang tenha testado negativo na prova, ela tinha tido um teste positivo no mês de maio. Teoricamente, Chesang não deveria ter permissão para correr em Sierre Zinal, mas como o teste positivo em maio não foi comunicado publicamente pela Agência Antidoping de Quénia (ADAK), ela não recebeu uma sanção e foi autorizada a correr.
A Organização da Sierre-Zinal enfatizou a falta de transparência do ADAK no interesse em travar a batalha contra o doping. A classificação final da prova feminina de 2022 foi suspensa e aguarda o resultado do processo disciplinar em curso relativo a Chesang.
A atleta queniana venceu com escassos trinta segundos de avanço da suíça Maude Mathys. Esta, já venceu a prova por três vezes e será muito provavelmente, coroada vencedora pela quarta vez, logo que o processo de Chesang for concluído.
Lembramos que a Organização da Sierre Zinal já havia desqualificado em outubro, o vencedor da edição de 2022, o queniano Mark Kangogo.
O atleta de 33 anos testou positivo para norandrosterona (esteroide anabolizante) e triancinolona acetonida (glicocorticóide) após um teste pós-corrida. O espanhol Andreu Blanes foi declarado vencedor.