O queniano Asbel Kiprop, tricampeão mundial (2011, 2013, 2015) e campeão olímpico em Pequim 2008 nos 1.500 m, acusou positivo em EPO (eritropoietina) num exame realizado fora da competição, em Novembro de 2017. O atleta foi suspenso por quatro anos, após anúncio oficial pela Unidade de Integridade do Atletismo, organismo da IAAF.
Kiprop alegou que a amostra do teste havia sido adulterada, mas os argumentos apresentados pelo corredor não foram aceites pelo órgão responsável do caso, e ficará de fora do próximo Mundial de Atletismo em Doha e também dos Jogos Olímpicos de Tóquio. A suspensão vai até Fevereiro de 2022. O atleta ainda pode apelar para o Tribunal Arbitral do Desporto.
Além do resultado positivo, o atleta infringiu os protocolos do controlo antidoping pois foi notificado com antecedência sobre a realização do exame. Kiprop desculpou-se com o treino em altitude para justificar p o aparecimento da substância.
O Quénia tem sido notícia de vários casos de doping nos últimos anos e tem colocado em dúvida a qualidade do controle antidoping no país. Entre outros, que estão suspensos, o medalhado de bronze nos 800 m no Mundial de Londres 2017, Kipyegon Bett, e a tri-vencedora da Maratona de Boston, Rita Jeptoo.