No início deste mês, o maratonista queniano James Karanja foi suspenso provisoriamente pela Unidade de Integridade do Atletismo (AIU) após testar positivo para o uso de uma substância proibida na Maratona de Kuching de 2023, na Malásia. Agora, Karanja pode enfrentar outras consequências, já que soube-se que ele competiu e venceu no domingo, a Tropical Rainforest Run, uma meia maratona de montanha em Tawau Hills, na Malásia.
De acordo com a AIU, Karanja acusou norandrosterona na Maratona de Kuching, onde terminou em quarto lugar e recebeu um prémio monetário. Norandrosterona é um metabólito do esteroide anabolizante nandrolona, que é utilizado para melhorar o desempenho, aumentar a massa muscular e acelerar a recuperação.
Todos os atletas estão proibidos de competir durante a sua suspensão provisória, enquanto a AIU investiga o caso. Mesmo que Karanja seja considerado inocente, ele poderá apanhar até quatro anos por competir enquanto estiver suspenso.
Karanja foi notificado pela AIU da sua suspensão provisória em 6 de outubro, e tal foi tornado público no início de novembro. Segundo o site da prova, o prazo limite para a inscrição terminava antes da sua suspensão ser divulgada, mas um tempo considerável depois da notificação de Karanja.
O atleta queniano, que mora no sudeste da Ásia, venceu agora a meia maratona e recebeu 3.000 ringgit malaios pela sua vitória, ou cerca de 700 dólares. O site da Tropical Rainforest Run não fez menção ao antidoping.
Karanja tem um recorde pessoal de 2h27m27s à maratona e 67m03s à meia maratona.