Os quenianos Kennedy Kiprop Cheboror e Purity Temutai Komen são os mais recentes suspensos pela Unidade de Integridade do Atletismo (AIU) por terem violado as regras do controlo antidoping.
Kennedy Cheboror recebeu uma suspensão provisória por falhas de localização. Temutai Komen foi suspensa seis anos por ter acusado norandrosterona no seu teste. A suspensão tem efeitos retroativos a 6 de julho de 2023, quando ela foi inicialmente suspensa.
Temutai Komen, de 26 anos, venceu a Meia Maratona de Istambul em abril de 2023 com um recorde pessoal de 1h06m30s. Kiprop Cheboror, de 33 anos, correu a Maratona de Daegu 2019 em 2h06m59s.
Atleta do Uzbequistão também suspensa
A fundista Sitora Khamidova, de 34 anos, do Uzbequistão, foi suspensa devido à presença de DHCMT, heptaminol e octodrina. A desidroclorometiltestosterona (DHMCT) é um esteroide anabólico-androgénico proibido.
O heptaminol é um aminoálcool e atua como estimulante cardíaco. Aumenta o fluxo sanguíneo coronário. DMHA é um adulterante em suplementos desportivos e é vendido online como uma droga artificial. É um estimulante.
Com esse conjunto de produtos dopantes, seria de se esperar um melhor desempenho da atleta. O seu recorde pessoal nos 10 km estrada é de 34m03s. Na meia maratona, é de 1h13m29s. A sua melhor maratona foi em 2019, em Varsóvia com 2h33m46s.
Inicialmente, foi recomendado que ela fosse suspensa por seis anos. Ela está suspensa provisoriamente por quatro anos, com pelo menos um ano reduzido por admissão antecipada. Ela ainda pode recorrer ao Tribunal Arbitral do Desporto.