A queniana Ruth Chepngetich falhou o pódio no passado sábado numa prova de corta-mato disputada no seu país.
Agora, a recordista mundial da maratona revelou à Mozzart Sport que esteve de cama um dia antes da prova devido a uma infeção da malária.
“Agradeço a Deus por completar a prova. Não esperava completar a prova porque estava doente. Na sexta-feira, tive dificuldade para acordar de manhã, mas tive que fazer o meu melhor porque isto é trabalho”, disse ela. “A malária derrubou-me, mas vou melhorar.” Ruth Chepngetich marcou 33m51s para ficar em quarto lugar, com triunfo da queniana Loice Chemining em 33m09s.
A malária é uma doença séria que pode ser fatal, sendo tipicamente transmitida por mosquitos infetados. Ela também pode ser transmitida através de transfusões de sangue de indivíduos infetados ou pelo uso de seringas contaminadas. Os sintomas, que aparecem entre 10 a 15 dias após a picada, incluem febre, diarreia, dor de cabeça, náuseas ou vómitos, suor, calafrios e dores musculares ou estomacais. São necessários exames sanguíneos para diagnosticar a doença; se diagnosticada precocemente, ela pode ser curada através de medicamentos.
Ruth Chepngetich correu a Maratona de Chicago no passado mês de outubro em 2h09m57s, tornando-se a primeira atleta a quebrar a barreira das duas horas e 10 minutos. O seu tempo superou em quase dois minutos o anterior recorde mundial que pertencia à etíope Tigst Asefa com 2h11m53s.
A atleta de 30 anos é uma das grandes atrações da Maratona de Londres que terá lugar em 27 de abril, ao lado da neerlandesa Sifan Hassan e da queniana Peres Chepchirchir.