Os responsáveis olímpicos britânicos desabafaram a sua fúria depois de ter sido confirmado que o teste positivo antidoping de CJ Ujah custou a medalha de prata à estafeta 4×100 m nos JO de Tóquio.
Ujah testou positivo para as substâncias proibidas Ostarine e S-23 em Agosto do ano passado, e seis meses depois, os seus companheiros da estafeta vão ter de devolver as medalhas conquistadas na pista.
CJ Ujah afirmou que “consumiu sem saber um suplemento contaminado” e que é algo que ele “se arrependerá pelo resto da vida”.
Uma declaração da Associação Olímpica Britânica revelou a sua fúria, dizendo que eles estavam “incrivelmente dececionados” com o episódio.
“Sempre fomos inequívocos e consistentes na nossa posição contra o doping. Todos os atletas, de onde quer que sejam, merecem ir para a linha de partida sabendo que estão numa competição limpa”.
“É com profunda tristeza que colegas e oponentes de Ujah não puderam ter a certeza desse facto em Tóquio”.
“Em nome de todos no desporto britânico, pedimos desculpas sem reservas aos atletas cujo momento foi perdido em Tóquio devido às ações de Ujah”.
Ujah, que ainda não sabe a duração da sua suspensão, é apenas o terceiro atleta britânico a ser destituído de uma medalha por doping depois do judoca vencedor da medalha de bronze de 1988, Kerrith Brown, e do esquiador de slalom de 1992, Alain Baxter.