Apesar de a presença de químicos tóxicos em vários tipos de vestuário serem uma preocupação permanente, a presença destes químicos em roupa desportiva representa um problema ainda maior por causa do suor e da fricção.
Ativistas da saúde pública, incluindo responsáveis da Greenpeace e das organizações que supervisionam a segurança química, já se mostraram muito preocupados com as provas que mostram a possibilidade de uma correlação entre roupas desportivas e problemas de saúde como cancro, obesidade e o desenvolvimento de deficiências. A transpiração e a fricção podem acelerar a absorção de toxinas no corpo.
A Greenpeace divulgou há alguns anos um relatório onde mostra que as empresas estão a falhar na regulação dos químicos presentes nas roupas desportivas que fabricam.
Este relatório surgiu depois de uma investigação e que destacou os potenciais riscos que vários químicos usados em roupa desportiva representam para a saúde. Corantes, solventes e outros químicos que tornam estas peças de roupa à prova de água, suor e nódoas.
A agência governamental que supervisiona os químicos e a segurança na Suécia, KEMI, aponta que, mesmo com regulação, enquanto cada peça de roupa possa ter menos de 0,1% de químicos muito tóxicos, os consumidores estão em contacto com muito mais do que uma peça de roupa por dia.
O relatório concluiu que a falha na regulação dos químicos na indústria têxtil significa que os “problemas de saúde podem espalhar-se em massa pela população”.