Yelena Isinbayeva que decidiu recentemente ir viver com a família para Tenerife, não vive certamente o melhor momento da sua vida. Depois de ter sido sancionada por Volodymyr Zelensky pela sua ligação a Vladimir Putin, estando proibida de entra na Ucrânia e tendo todos os seus bens confiscados, viu agora, o seu país natal decidir retirar o seu nome de um estádio, por ser a favor da paz e não apoiar a guerra.
“Eu sou uma pessoa de paz. Sempre fui e sempre serei. Sempre acreditei e acreditarei no melhor de cada pessoa”, disse a ex-atleta. Declarações não agradaram ao seu país e, especificamente, às autoridades da região russa do Daguestão. “Não descarto que as pessoas queiram que volte ao antigo nome, Trud (Trabalho). E em homenagem a Isinbayeva que nomeiem um pavilhão na Espanha,” escreveu Sergei Mélikov, chefe do Daguestão, na sua conta no Telegram, em referência à ida da ex-atleta para Espanha.
Isinbayeva vem sendo vinculada a Putin desde 2015. Nesse mesmo ano, ela recebeu o posto de major militar do CSKA, clube do Exército Russo. Algo que ela classificou como “puramente nominal”, lembrando que nunca serviu nas Forças Armadas, foi deputada ou pertenceu ao partido do Kremlin.
Em 2017, ela fez parte do chamado ‘Putin Team’, movimento criado por Alexander Ovechkin, jogador da NHL e amigo pessoal do presidente russo, para apoiá-lo na sua campanha presidencial de 2018.