Não foi feliz a presença de duas das melhores especialistas nacionais em maratonas no estrangeiro. Sara Moreira desistiu na de Roterdão, ainda antes do meio da prova, e Catarina Ribeiro não completou a de Viena, depois de passar em 6º lugar aos 25 km.
Na sétima maratona da sua carreira, Sara Moreira passou aos 15 km em 51m 29s, mas somou depois a quarta desistência consecutiva em maratonas. A prova foi ganha pela etíope Ashete Bekere, em 2.22.55, seguida da queniana Stella Barsosio, que melhorou o seu recorde pessoal em nove segundos, com 2.23.43. No setor masculino, o queniano Marius Kipserem repetiu a vitória de 2016 e bateu o recorde do percurso, com 2.04.11 (menos 16 segundos que Duncan Kibet em 2009). O segundo foi o agora turco Kaan Ozbilen, com 2.05.26, enquanto o também queniano Emanuel Saina fechou o pódio, com 2.05.42.
Em Viena, Catarina Ribeiro desistiu pela terceira vez (em cinco maratonas). Foi sempre na sexta posição, atrás das cinco atletas africanas que ocupariam os cinco primeiros lugares, passando à meia-maratona em 1.13.22. Desistiria depois da passagem aos 25 km. Triunfou a queniana Nancy Kiprop, com um recorde do percurso de 2.22.12, bem à frente de Angela Tanui (2.25.37). O pódio foi todo queniano. A prova masculina foi ganha pelo queniano Vincent Kipchumba, em 2.06.56 (recorde pessoal), seguido do suíço (ex-eritreu) Solomon Tadesse, com 2.07.24.