De passagem por Nairobi, o presidente da World Athletics, Sebastian Coe, reconheceu que o caminho será longo para o Quénia conseguir erradicar o doping.
Depois de ter escapado no final do ano passado a uma suspensão pela World Athletics, as autoridades nacionais assumiram vários compromissos para combater esse flagelo.
” O caminho será longo, não nos vamos enganar, isto não será resolvido da noite para o dia”, disse Sebastian Coe numa conferência de imprensa conjunta com o ministro do Desporto do Quénia, Ababu Namwamba.
O Quénia está classificado desde 2016 na categoria A dos países sob vigilância pela World Athletics e a Agência Mundial Antidoping (WADA), ao lado de Bielorrússia, Etiópia, Marrocos e Ucrânia.
As autoridades do país prometeram gastar cerca de 24 milhões de euros em cinco anos para financiar a luta contra o doping, recrutando agentes adicionais, aumentando o número de testes e reforçando os programas de educação e sensibilização dos desportistas.
“O Quénia não poupará esforços na luta contra o doping”, escreveu no Twitter, o presidente queniano, William Rutor. “O governo fará o possível para proteger a integridade do atletismo“ , disse ele. O país criou a sua própria agência antidoping em 2016 e introduziu penalidades criminais, incluindo penas de prisão. Mas até agora, ninguém foi processado.