O presidente da World Athletics, Sebastian Coe, planeia fazer mudanças na política dos Jogos Olímpicos ao introduzir prémios monetários para os medalhados de todas as modalidades, se for eleito presidente do COI no próximo ano.
O atletismo foi a primeira modalidade a atribuir um prémio monetário de 50 mil dólares aos medalhados de ouro nos JO de Paris. E no futuro, há planos para recompensar os três medalhados a partir dos JO de Los Angeles em 2028.
Agora, Coe acredita que é hora de acabar com a longa tradição de medalhados olímpicos que voltam para casa com medalhas, mas sem um cêntimo na sua conta bancária.
Acerca da concessão de prémios monetários a todas as modalidades, Sebastian Coe disse: “Sempre falei sobre o bem-estar dos atletas e dar-lhes participação financeira no jogo. Acho que isso pode ser feito de uma forma que respeite a filosofia olímpica. Tenho que aceitar que estamos agora num cenário diferente.”
Coe está entre os sete candidatos que procuram substituir Thomas Bach, com o espanhol Juan Antonio Samaranch Jr. considerado o favorito. Mas Coe está confiante de que conseguirá vencer a corrida ao lugar, graças à sua experiência como bicampeão olímpico, tendo liderado o Comité Organizador dos JO de Londres de 2012 e presidido a Associação Olímpica Britânica, além do seu atual papel como presidente da World Athletics.
“Não sei se é a minha corrida mais difícil, mas é aquela para a qual, estou provavelmente mais bem preparado. Não estou pouco confiante. Não estou confiante em demasiado”, disse Coe, de 68 anos.