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Início Destaque

Seis meses depois de protestar na meta da maratona olímpica, etíope reencontra família nos EUA

Manuel Sequeira por Manuel Sequeira
2017-02-16
em Destaque, Internacional
0
Seis meses depois de protestar na meta da maratona olímpica, etíope reencontra família nos EUA
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Depois de conquistar a medalha de prata nos Jogos Olímpicos do Rio, o maratonista etíope Feyisa Lilesa teve de se esconder num hotel por ter protestado contra o governo do seu país. Tinha medo de ser morto caso voltasse à Etiópia.

O gesto de Lilesa transformou-o em herói nacional. Mesmo distante, o seu pensamento estava ali. A região de Oromia, na Etiópia, tem sido palco de inúmeros protestos contra o governo nos últimos meses. Uma violenta repressão aos protestos, espalhou-se por outras partes do país, tendo sido declarado estado de emergência no local em Outubro último.

O maratonista de 27 anos aguardou a chegada dos seus familiares e conseguiu fixar a sua base de treinos em Flagstaff, no Arizona. A família também recebeu vistos especiais de residência nos Estados Unidos. Lelisa abandonou a delegação etíope depois de participar da cerimónia de encerramento dos Jogos Olímpicos, onde recebeu a medalha de prata. O maratonista foi para um hotel reservado por amigos, ficou três meses no Rio de Janeiro, o limite permitido, e esperou pelo visto americano.

O gesto de protesto na meta da maratona olímpica, poderia trazer-lhe consequências drásticas, mas, ele não se arrepende. Segundo Lelisa, a Etiópia é um país governado por uma minoria étnica que oprime violentamente as minorias e povos como o dele, os Oromo. Centenas de pessoas foram mortas pelo regime do presidente Mulatu Teshome e do primeiro-ministro Hailemariam Desalegn, da etnia Tigré. Aos poucos, ele foi amadurecendo a ideia de despertar a atenção do mundo para o problema quando os olhos estivessem voltados para os Jogos. Pensou em protestar no pódio, mas optou pela pista. Como os atletas estão proibidos de manifestarem as suas opiniões políticas e religiosas, Lilesa foi reprimido e advertido a não repetir o protesto.

– “Eu acredito que ter assumido o risco de colocar a minha família naquela posição, de potencialmente colocá-los em perigo, foi uma grande lição para muitas pessoas. Às vezes, precisamos de nos sacrificar para ganharmos concessões e mudarmos uma situação. Neste sentido, a minha atitude inspirou pessoas a lutarem pelos seus direitos e resistirem ao governo da Etiópia. Também impulsionou a que a situação na Etiópia seja tratada com maior cuidado e atenção. Agora, vemos uma maior cobertura referente à violação dos direitos humanos” – disse Lilesa.

O vice-campeão olímpico diz que espera competir nos Jogos de Tóquio 2020 e revelou ainda o desejo de um dia voltar à terra natal, desde que o atual governo já não esteja no poder. A mudança, segundo ele, pode demorar, mas é inevitável.

 

 

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