Sha’Carri Richardson sagrou-se finalmente campeã dos Estados Unidos nos 100 m. Com 10,82 (+0,7 m/s), ela derrotou Brittany Brown com 10,90 e Tamari Davis com 10,99.
Nas meias-finais, ela havia corrido em 1,75 (+0,7 m/s), já mais lenta que na sua série de quinta-feira onde havia conseguido a melhor marca do mundial do ano com 10,71. Será a primeira participação de Richardson num Mundial.
Em masculinos, a final dos 100 m foi um pouco menos espetacular, mas o resultado foi semelhante, pois Cravant Charleston conquistou a sua primeira vitória nas seletivas nacionais. O sprinter de 25 anos venceu em 9,95 (+0,1 m/s), à frente de Christian Coleman com 9,96 e Noah Lyles, em 10,00. O bicampeão mundial dos 200 m poderá assim tentar as duas distâncias, 100 e 200 m em Budapeste.
Trayvon Bromell, medalha de bronze nos 100 m no Mundial de Eugene foi apenas sexto em 1,14, lesionou-se e terá de ser operado. O norte-americano sofre de uma protuberância óssea no calcanhar do pé direito, semelhante a aquele que precisou de ser operado no pé esquerdo após os JO de 2016. Demorou três anos para se recuperar da lesão.
Nos 400 m, Sydney McLaughlin-Levrone assinou o melhor tempo das meias-finais com 49,60, classificando-se confortavelmente para a final, na noite de hoje para domingo.
Anna Hall venceu o heptatlo com 6.677 pontos .Taliayh Brooks, segunda com 6.319 pontos, também deve estar presente em Budapeste graças ao ranking.
No decatlo, o título foi para Harrison Williams, com 8.630 pontos, à frente de Zach Ziemek (8.508) e Austin West (8.331).
No salto em altura, vitória de Vashti Cunningham em 1,91m, a única a conseguir os mínimos para Budapeste.
No triplo salto, Donald Scott venceu com 17,22 m, à frente de Will Claye com 16,98 m e Chris Benard com 16,68 m.