A sprinter norte-americana Sha’Carri Richardson acusou marijuana num teste antidoping nas seletivas olímpicas do seu país, noticiou ontem o The New York Times.
O jornal , sem referir o nome de duas pessoas que têm conhecimento dos resultados do teste, inicialmente revelados pelo jornal The Gleaner, da Jamaica.
Richardson, de 21 anos, venceu a final dos 100 metros nas seletivas disputadas no mês passado em Eugene, ganhando uma vaga nos JO de Tóquio. Antes, em Abril, ela tinha corrido a distância em 10,72 s, passando a ser a sexta mulher mais rápida do mundo.
A marijuana está na lista de substâncias proibidas pela Agência Mundial Antidopagem (WADA) e um resultado positivo no teste pode levar à suspensão das competições por um período entre um mês a dois anos.
Caso se confirme o teste positivo de Richardson, ela perde a sua vitória e consequentemente, uma vaga em Tóquio, mesmo que ela receba apenas a penalidade mínima.
O The New York Times noticiou também que as outras finalistas dos 100 metros já foram informadas de que tinham subido um lugar na classificação.
Sha’Carri Richardson não consta da lista de atletas inscritas para o meeting da Liga Diamante, em Estocolmo, que se disputa no próximo domingo, onde deveria correr os 200 metros.
A atleta publicou um tweet enigmático no qual dizia aos seus seguidores: “Eu sou humana”.