Sporting mantém larga superioridade na I Divisão feminina

O Sporting prepara-se para ganhar este fim-de-semana, em Leiria, o seu 7º título nacional feminino consecutivo e o 22º dos últimos 23 anos. Com a facilidade e superioridade já habituais face a um Benfica que se deverá limitar a ganhar duas ou três provas mas que deverá recuperar o 2º lugar que perdeu nas duas últimas épocas para a Juventude Vidigalense. A formação leiriense, embora enfraquecida, não deverá sentir dificuldades em se manter no pódio (onde está há cinco anos), regressando ao 3º lugar. Jardim da Serra (7º nos últimos três anos) aspira agora ao 4º lugar, em luta com o Grecas (6º em 2016) e o Estreito (5º nos dois últimos anos), enquanto o Srª Desterro, quarto nas duas últimas épocas, está este ano mais fraco. De regresso (seis anos depois) à I Divisão, o SC Braga dificilmente fugirá à última posição.

Quantas provas não ganhará o Sporting será uma das questões deste campeonato a nível da liderança. O Benfica (através de Marta Pen) deverá ganhar os 800 e 1500 m, o Jardim da Serra é favorito nos obstáculos (Joana Soares) e a J. Vidigalense (Evelise Veiga) parte em vantagem no comprimento, prova que promete, com Patrícia Mamona e Teresa Carvalho. Dúvida na marcha: se Vera Santos regressar, o Sporting é favorito; caso contrário, deverá haver bom despique entre Mara Ribeiro (SLB) e Vitória Oliveira (SCP). Na vara, o Sporting deverá fazer alinhar Eleonor Tavares (4,30 no Campeonato de França, no domingo passado), favorita face à progressiva Cátia Pereira. Sem Marisa Carvalho, no Europeu de Juniores, o Benfica dificilmente ganhará os 100 m barreiras (Olímpia Barbosa está bem, face a Lecabela Quaresma) e, no habitual despique no triplo, Patrícia Mamona tem ganho sempre (ou quase) a Susana Costa. Para além de toda a diferença em vitórias individuais, o Benfica tem ainda algumas brechas na equipa, devendo perder vários pontos nos obstáculos, no peso e no martelo, nomeadamente.

Vejamos como deverão alinhar Sporting e Benfica e qual a formação favorita: