Terminaram os Nacionais de Clubes, divididos por dois fins-de-semana, e a época de pista coberta. Deste grupo B, ficaram duas notas principais: não alterou (por bem pouco…) as principais classificações do grupo A e teve algumas equipas bem posicionadas na ordenação conjunta, com destaque para o AC Póvoa do Varzim, 5º masculino, e para o Maia AC, 6º feminino. O Sporting já tinha os títulos asseguradas, tanta era a sua vantagem sobre os demais. Fica a curiosidade: perdeu apenas dois pontos no setor masculino e um no feminino para as equipas do grupo B.
No setor feminino, havia quatro equipas com hipóteses de ocuparem os dois lugares do pódio. E embora todas perdessem bastantes pontos (desde os 11,5 da J. Vidigalense aos 16,5 do SC Braga), as classificações não foram alteradas no que toca aos cinco primeiros lugares, com o Sporting a ganhar pelo 11º ano consecutivo; o Jardim da Serra (2º) a subir ao pódio pela primeira vez, tal como o GA Fátima (3º), que fora 7º há um ano (ambos com a mesma pontuação!); a J. Vidigalense a descer de 3º para 4º; e o SC Braga a descer de 2º para 5º. Surgem depois as primeiras equipas do grupo B: o Maia AC, teoricamente o campeão da II Divisão (fora 2º há um ano), foi o 6º da geral, seguido do CF Oliveira do Douro (4º da II Divisão em 2020). Estas duas equipas ficaram à frente de três do grupo A, separadas por… meio ponto!
No setor masculino, o Sporting sucedeu ao ausente Benfica (que ganhara os três anos anteriores) e a J. Vidigalense, já com boa vantagem no grupo A, garantiu o regresso ao pódio e ao 2º lugar que conseguira em 2015. O SC Braga repetiu o 3º lugar de há um ano (mas sem o mesmo sabor dada a ausência do Benfica), apanhando um “susto” este fim-de-semana, já que a Casa do Benfica de Faro, campeã da II Divisão nos dois anos anteriores, se aproximou a meio ponto (tinha 2,5 pontos menos no grupo A). Nota alta para a presença de quatro equipas do grupo B no top’10, com relevo para a AC Póvoa do Varzim (5º, a escassos 2,5 pontos do pódio!) e o Maia AC (6º).
A nível individual, a figura do dia foi a ainda júnior Maria Santos (CF Oliveira do Douro), que venceu os 60 m barreiras (8,67) e os 60 metros (7,79) com marcas que a colocam como 2ª e 3ª, respetivamente, no conjunto dos grupos A e B. São dois recordes pessoais por larga margem, o das barreiras colocando-a como 5ª júnior nacional de sempre. Também António Moura (Campismo) nos 800 m (1.53,91) e Simão Bastos (AC P. Varzim) nos 3000 m (8.14,54) foram segundos no conjunto das duas competições, enquanto Paulo Barbosa (Maia AC) igualmente nos 3000 m (8.17,59) e Ana Rita Silva (Maia AC) no comprimento (5,75) foram terceiros. Quartos lugares para Fábio Cunha (Srª Desterro) nos 60 m (7,09), Diogo Guerra (Maia AC) nas barreiras (8,38), Bruno Costa (AC P. Varzim) no comprimento (7,01), Beatriz Pereira (Maia AC) nos 800 m (2.14,54) e Mariana Novo (AC P. Varzim) no triplo (12,58).
Classificações coletivas:
Femininos:
1º Sporting, 200
2º Jardim da Serra, 159
3º GA Fátima, 159
4º J. Vidigalense, 156,5
5º SC Braga, 147
6º Maia AC, 123,5 (1º gr. B)
7º CF Oliv. Douro, 112 (2º gr. B)
8º ADR Água de Pena, 105
9º Grecas, 105
10º GR Eirense, 104,5
Masculinos:
1º Sporting, 198
2º J. Vidigalense, 161
3º SC Braga, 143,5
4º Casa Bf Faro, 143
5º AC Póvoa Varzim, 141 (1º gr. B)
6º Maia AC, 131,5 (2º gr. B)
7º CA Seia, 126
8º Grecas, 119
9º Srª Desterro, 98,5 (3º gr. B)
10º CPT Sobral Ceira, 96 (4º gr. B)