O diretor de alto desempenho do atletismo finlandês, Tuomo Salonen, admitiu que as precauções do país contra o COVID-19 não funcionaram no Europeu de Munique, já que pelo menos, cinco atletas ficaram infetados.
Topi Raitanen, campeão nacional dos 3.000 m obstáculos, foi um dos que contraiu o vírus. As fundistas Camilla Richardsson, Nathalie Blomqvist, Alisa Vainio e Annemari Kiekara também testaram positivo para o coronavírus.
Salonen não deu um número exato de testes positivos, mas disse que alguns ocorreram depois de os atletas terem regressado a casa.
“A maioria deles desenvolveu sintomas dois ou três dias depois de voltar para casa”, disse Salonen à publicação finlandesa Yle .
“O mais difícil é que os sintomas vieram com um atraso devido ao tempo de incubação, e reagir, é difícil nesse sentido. É muito lamentável que tenha havido infeção.”
Antes de partir da Finlândia, os atletas fizeram um teste em casa para garantir que ninguém estivesse a viajar com COVD-19, enquanto as máscaras eram recomendadas durante a viagem e dentro de casa.
Salonen acrescentou que os atletas estiveram em contato próximo, uns com os outros nos transportes, nas refeições e durante as situações de competição.
“São conhecidos mais casos, depois do regresso a casa”, disse Salonen. “Então claro, não tivemos sucesso como gostaríamos. O objetivo é que ninguém fique doente e a saúde de ninguém seja ameaçada. Nesse sentido, não conseguimos.