A Agência Antidoping do Quénia (ADAK) apreendeu uma remessa ilegal de produtos dopantes que seriam utilizados por atletas em Iten, no Quénia.
Um cidadão indiano foi preso com a encomenda após uma operação conjunta da Direção de Investigações Criminais (DCI) e autoridades antidoping.
A operação foi realizada após informações úteis indicarem possível envolvimento em atividades relacionadas à distribuição e uso de substâncias proibidas para melhorar o desempenho.
As autoridades quenianas estão a “investigar as possíveis redes, clientes e quaisquer violações da Lei Antidoping do Quénia e das políticas, regras e regulamentos internacionais antidoping”, afirmou a ADAK num comunicado.
A encomenda incluía hormónio de crescimento humano (HGH), meldonium e manitol, produtos dopantes em que os atletas do Quénia têm frequentemente testado positivo.
“A presença de apetrechos para administração intravenosa (IV), incluindo bolsas intravenosas, seringas e agulhas, usadas e não usadas, apontou ainda mais para possíveis práticas de doping.”
“A cidade de Iten é reconhecida por atletas de todo o mundo como um centro de treino para fundistas de elite. A ADAK, está portanto, muito preocupada com a presença e a circulação de substâncias proibidas na cidade. Substâncias proibidas não são apenas ilegais no desporto, mas também um perigo para a saúde dos atletas”, acrescentou a agência antidoping.
Centenas de atletas quenianos receberam sanções desde os Jogos Olímpicos do Rio de 2016.