A IAAF manteve a suspensão de oito anos ao americano Jon Drumond, antigo velocista e depois treinador. Esta suspensão havia sido aplicada pela USADA, agência americana antidoping, na sequência do seu pupilo Tyson Gay ter acusado positivo num controlo antidoping.
“Os treinadores têm a responsabilidade de proteger os atletas sem se aproveitarem deles, devendo formá-los para que possam ganhar de maneira justa sem infringir as regras”, afirmou em comunicado, Travis Tygart, presidente executivo da USADA.
Drummond já estava impedido de exercer a atividade de treinador desde 17 de Dezembro de 2014, data do início da suspensão preventiva. Assim, a suspensão termina em 16 de Dezembro de 2022.
Nasceu em 1968 e era conhecido como um showman, exibicionista, divertido ou provocador dependendo da perspectiva, sendo conhecido como o “Príncipe Palhaço” do atletismo.
A IAAF já tinha advertido Drummond por má-conduta durante o Campeonato Mundial de Atletismo, realizado em Agosto em Paris 2003.
Então, o americano causou embaraços aos juízes da IAAF quando se recusou a abandonar a pista depois de ter sido desqualificado por partida falsa nos 100 metros masculinos.
Defendendo a sua inocência, Drummond deitou-se na pista durante 5 minutos, antes de ser convencido a partir.
O americano foi medalha de ouro na estafeta olímpica de 4×100 m em Sydney 2000 e medalha de prata, também na estafeta 4×100 m, em Atlanta 1996. Depois, foi o treinador das estafetas da seleção americana nos Jogos Olímpicos de Londres.
A IAAF manteve também os quatro anos de suspensão ao discóbolo americano Jason Young, por posse e consumo de substâncias proibidas. Outros seis atletas russos e seis ucranianos foram suspensos.