O Tribunal Arbitral do Desporto (TAS) anunciou que vai analisar entre 29 e 30 de Julho o recurso apresentado por várias atletas, referente à inclusão da prova dos 50 km marcha nos Jogos Olímpicos de Tóquio.
Par além de Inês Henriques, assinaram o recurso, atletas como a espanhola Ainhoa Pinedo, as equatorianas Magaly Bonilla, Paola Pérez e Johana Ordoñez, a australiana Claire Woods e ainda alguns atletas masculinos, como o neozelandês Quentin Rew.
Este processo junto do TAS foi desencadeado pelo advogado norte-americano Paul DeMeester, que já tinha desempenhado um papel importante na decisão da IAAF a incluir a prova no Mundial de 2017 disputado em Londres.
A IAAF alega que a prova de 50 km marcha em femininos carece atualmente de profundidade e qualidade para justificar o estatuto olímpico.
DeMeester defende que é discriminatório haver a prova de 50 km marcha apenas para os homens, considerando não ser essencial que se façam duas provas separadas, bastando haver classificações separadas por sexo no final.