Usain Bolt, disse esperar que a sprinter norte-americana Sha’Carri Richardson possa “reorientar-se” e voltar à pista depois de completar a suspensão de um mês após ter acusado cannabis num teste antidoping nas seletivas olímpicas do seu país.
“Espero que ela possa aprender com isto e simplesmente seguir em frente”, disse Bolt à Reuters quando questionado sobre a suspensão de Sha’Carri que lhe custou um lugar em Tóquio.
“Eu sei que ela passou por muita coisa, percebe-se, mas espero que ela possa concentrar-se e apenas seguir em frente e fazer o seu melhor, porque ela parece uma atleta realmente talentosa”, acrescentou.
Bolt, no entanto, disse que os atletas têm de competir dentro das regras. “Eu sempre expliquei às pessoas que regras são regras. Tenho dito isso ao longo dos meus anos, quando se trata de drogas, não tenho nada a dizer, mas regras são regras”, disse o jamaicano.
A cannabis é proibida pela Agência Mundial Antidopagem (WADA), mas se os atletas conseguirem provar que a ingestão não está relacionada com o seu desempenho desportivo, então é imposta uma suspensão de três meses em vez dos habituais dois ou quatro anos.
Se um atleta estiver disposto a realizar um programa de tratamento aprovado em colaboração com o seu órgão nacional antidopagem, a proibição pode ser reduzida para um mês.
Richardson pretendia tornar-se a primeira mulher norte- americana a ganhar o título olímpico dos 100 metros desde Gail Devers em 1996, após ter feito 10,72 s em Abril, numa das suas cinco provas abaixo dos 11 segundos nesta época.