Foi há oito anos que Usain Bolt abandonou a alta competição. No seu curriculum desportivo, ficaram oito medalhas de ouro olímpicas e recordes mundiais nos 100 m, 200 m e 4×100 m. Muitos ainda o consideram como o atleta mais relevante da história. Agora com 38 anos, Bolt apareceu no programa de televisão italiano ‘Che tempo che fa’ e fez muitas manchetes… algumas delas muito curiosas.
Como um dos seus objetivos. “O meu objetivo é ganhar um Grammy” disse ele sobre a sua paixão pela música. Mas, o mais surpreendente foram os dois hobbies aos quais ele dedica mais tempo : “Não há nada mais bonito do que não fazer nada, mas eu jogo dominó seis horas por dia com os meus amigos.” Bolt, que tentou depois o futebol profissional no Borússia Dortmund e no Central Coast Mariners, também reiterou coisas como o facto de nunca ter escondido a sua predileção por “nuggets de frango e fast food”.
Sobre o momento mais alto da sua carreira, ele referiu: “Os Jogos de Londres 2012. Eu era o porta-estandarte e o estádio estava sempre lotado”.
E quando lhe perguntaram se achava que poderia ter feito ainda mais na modalidade, respondeu: “Sim, eu poderia ter feito mais, acho que sim. Eu poderia ter sido mais rápido.Estou retirado agora, mas preciso de me manter em forma.”
Bolt descreveu a sua infância como “incrível”: “Crescer no campo foi fantástico. Eu não mudaria nada daqueles anos; eles fizeram-me a pessoa que sou hoje. Comecei a correr aos sete anos; ainda me lembro da alegria de vencer a minha primeira corrida. Havia alguém mais rápido do que eu, um pouco mais velho, chamado Ricardo Guedes; nunca vou esquecê-lo.”
Por fim, ele admitiu que quando se vê a correr em vídeos, “fico arrepiado e pergunto-me: sou eu?” E concluiu: “Saber que consegui fazer tantas pessoas felizes é maravilhoso para mim.”