O triplo-salto, com duas portuguesas presentes, foi a prova-rainha do Meeting de Madrid, já que foi batido o recorde mundial. A venezuelana Yulimar Rojas foi a autora da proeza ao conseguir 15,43 no sexto ensaio, melhorando os 15,36 que a russa Tatyana Lebedeva conseguira em 2004. Rojas, que chegara a 15,29 no 4º ensaio, aproximou-se depois a sete escassos centímetros do recorde de ar livre da ucraniana Inessa Kravets, que conseguiu 15,50 no Mundial de 1995. Em setembro passado, Rojas conseguira 15,41 em Andujar (Espanha) e prometia (e promete…) continuar a progredir, já que tem apenas 24 anos de idade.
Patrícia Mamona esteve bastante bem, com 14,28 no 3º ensaio e 14,22 nos 2º e 4º. Ficou a cinco centímetros da sua melhor marca da época, conseguida em França. Foi segunda, atrás de Rojas e da cubana Liadgmis Povea, que chegou a 14,52. Susana Costa foi sexta, com 13,85 no 2º ensaio (13,84 no primeiro).
Na prova masculina, ganha por Fabrice Zango (Burundi), com 17,31, Nelson Évora fez três nulos e ficou fora dos três ensaios suplementares, pois eram dez os concorrentes.
Na sua primeira prova de 400 m desta época, Cátia Azevedo também esteve bastante bem, já que bateu (por três centésimos) o recorde pessoal de pista coberta (de 2018), ao conseguir 53,10, sendo quinta em prova ganha pela polaca Justyna Swiety-Ersetic, com 51,93.
Mariana Machado, nona (última) nos 1500 m, conseguiu um novo recorde pessoal com 4.12,52, subindo a oitava portuguesa de sempre e aproximando-se a 59 centésimos do recorde nacional de sub’23, que pertence a Carla Sacramento, com 4.11,93 desde 1993. A prova foi ganha pela etíope Gudaf Tsegay, com 4.04,66.
No peso, Francisco Belo foi sétimo, com 19,80 ao 4º ensaio, com outros lançamentos a 19,87 e 19,75. A prova foi ganha pelo croata Filip Mihaljevic, que no último ensaio lançou 21,84, mais um centímetro que a marca do polaco Konrad Bukowiecki.
Na eliminatória de 60 metros, Yazaldes Nascimento foi sexto com 6,76, a 13ª marca no conjunto das duas eliminatórias.