Se já era esperado o domínio queniano como se veio a verificar tanto em masculinos como em femininos, a maior maratona do país ficou agradavelmente marcada pela obtenção dos mínimos para o Mundial de Londres a disputar-se em Agosto do próximo ano.
Esse feito foi alcançado pela surpreendente Catarina Ribeiro, que a correr como individual, se estreou na distância com a boa marca de 2h30m10s que lhe garantiu um agradável segundo lugar. Filomena Costa (ACD Jardim da Serra) também conseguiu o mínimo ao ser terceira com 2h30m27s.
Triunfos dos quenianos Samuel Mwaniki e Loice Kiptoo
Em masculinos, Samuel Mwaniki venceu destacado em 2h11m48s, deixando o japonês Yuki Kawauchi a 2m44s e o sportinguista José Moreira a distantes 4m23s. O bracarense Ricardo Vale ao chegar em quinto lugar com 2h19m10s, foi o segundo português e Vítor Barbosa (GD Recreativo da Retorta), o terceiro ao ser o décimo da geral com 2h26m57s.
Em femininos, Loice Kiptoo venceu em 2h29m13s, recorde do percurso. Seguiram-se-lhe as acima citadas Catarina Ribeiro e Filomena Costa. A penafidelense Rosa Madureira ao chegar em sexto lugar, foi a terceira portuguesa com 2h43m40s. A última classificada foi a polaca Szylewska Ewa com 6h25m33s.
Em masculinos, tivemos seis atletas com tempos até 2h20m; 14 com menos de 2h30m e 207 com menos de 3h.
Em femininos, tivemos apenas nove atletas com menos de três horas.
Maior maratona do país com novo recorde de participantes
Como era previsível, tivemos um novo recorde de participantes. A classificação provisória divulgada poucas horas após o final da prova, registou 4.752 chegados de 56 países, número que suplanta os 4.404 do ano passado. Lembramos que a recente maratona de Lisboa teve 3.520 classificados.
A grelha de prémios previa 7.500 euros para os vencedores mas impunha como condição a obtenção de um tempo inferior a 2h11m nos masculinos e 2h30m em femininos. Como Samuel Mwandiki fez mais que as 2h11m, recebeu apenas metade do prémio.