Emanuel Rolim nasceu em 3 de Janeiro de 1993, em Torres Vedras. Representou o Núcleo Sportinguista da Lourinhã (2005 a 2009) e Benfica, desde 2010.
Carlos Lopes foi o primeiro treinador de Emanuel Rolim, na Lourinhã, onde o atleta vivia e se iniciou no atletismo, como infantil. Tudo começou aos 11 anos, numa corrida organizada em Atalaia, Lourinhã, onde vivia. O seu professor de educação física e o seu irmão Bruno Rolim faziam parte da organização e convenceram-no a participar. Ganhou, destacado, e foi logo convidado pelo presidente do Núcleo Sportinguista da Lourinhã a ingressar no clube. E Carlos Lopes foi o seu treinador ao longo de cinco anos. “Fiquei a dever-lhe muito, pois ensinou-me bastante”, afirmou Emanuel à Revista Atletismo quando, em 2010, foi eleito “Revelação do Mês”.
Emanuel Rolim começou cedo a dar nas vistas. Como infantil, correu os 1.000 m em 2.51,0. Como iniciado, ganhou o Olímpico Jovem e o Km Jovem e conseguiu 2.32,18. E, em 2009, sagrou-se campeão nacional de juvenis em 1.500 m e ganhou os 800 m do Olímpico Jovem.
Teve depois problemas em 2010, no seu 2º ano de juvenil, ao ser-lhe detetada uma anemia, no inverno. Recuperou e surpreendeu ao ser 4º no Campeonato de Portugal com 3.47,57, um novo recorde nacional de juvenis… que durava há 23 anos.
Entretanto, Emanuel Rolim ingressou no CAR (Centro de Alto Rendimento), no Jamor, deixando de vez o futsal, que praticava no clube da terra, às vezes a seguir ao treino de atletismo; Transferiu-se para o Benfica e deixou Carlos Lopes, por sugestão do antigo campeão olímpico, impossibilitado de acompanhar diariamente o atleta, desde que este se mudou para o CAR, passando a ser orientado por Pedro Rocha, que continua a treiná-lo.
Em 2011, no seu 1º ano de júnior, Emanuel Rolim bateu o recorde nacional do escalão de 1.500 m em pista coberta (3.47,86), voltou a progredir no verão, para 3.44,91 e foi quinto no Europeu de Juniores.
Mas no início de 2012, teve um problema num pé que lhe impossibilitou de correr. Foi operado em Agosto, ainda correu no final do ano a S. Silvestre da Lourinhã, mas apenas em Junho de 2013 faria a primeira prova de pista. Mesmo assim, ainda bateu os recordes pessoais (1.49,68 e 3.43,33) e foi vice-campeão de Portugal de 1.500 metros.
Em 2014, começou por ser vice-campeão nacional de 1.500 m em pista coberta mas foi ao ar livre que atingiu o ponto alto, ao conseguir 3.38,66 no Meeting de Mataró, em Espanha, mínimo para o Europeu de Zurique. Voltou a ser vice-campeão nacional de 1.500 m e foi 11º na eliminatória do Europeu, com 3.42,22, a sua segunda marca de sempre.
Foi menos feliz em 2015 e 2016, não voltando a baixar dos 3.40 aos 1500 m. Mas foi finalista (10º) no Europeu de Sub’23 em 2015.
Em 2017, sagrou-se campeão nacional dos 1.500 m ao ar livre e vice-campeão dos 800 m e 1.500 m em pista coberta. Em 2018, esteve a época quase sempre lesionado. Na recente S. Silvestre de Lisboa, foi 4º classificado.
Recordes pessoais | ||
800 m | 1.49,10 | 2017 |
1.000 m | 2.32,18 | 2008 |
1.500 m | 3.37,16 | 2017 |
3.000 m (pista cob.) | 8.04,49 | 2017 |
Milha | 4.05,07 | 2013 |
Recordes nacionais
– Recorde nacional de juvenis de 1500 m: 3.47,57 (2010)
– Recorde nacional de juvenis de 3000 m (p. cob.): 8.18,23 (final de 2010)
– Recorde nacional de juniores de 1500 m (p. cob.): 3.47,86 (2011)
Ranking nacional
5º nos 1.500 m
15º na Milha
37º nos 800 m
Internacionalizações
– Campeonato da Europa de 2014 (11º el. 1500 m)
– Campeonato da Europa de pista coberta de 2017 (3º el. 1500 m)
– Campeonato da Europa de Seleções de 2015 (7º – 1500 m) e 2017 (800 m – 10º; 1500 m – 10º)
– Campeonato da Europa de Sub’23 de 2013 (8º el. 1500 m) e 2015 (10º – 1500 m)
– Campeonato da Europa de Juniores de 2011 (5º – 1500 m)
– Campeonatos da Europa de Corta-Mato de 2011 (19º j.) e 2013 (46º s’23)
– PARABÉNS EMANUEL ROLIM!