O Campeonato de África teve o seu início no dia 1 em Asaba, no sul da Nigéria. Mas reina o caos de que são exemplo centenas de atletas, entre eles, os campeões mundiais sul-africanos Caster Semenya e Luvo Manyonga que tiveram de dormir três noites no chão no Aeroporto Internacional de Lagos. Tudo porque a Organização do Campeonato não previu viagens noturnas entre Lagos e o Aeroporto de Asaba.
A delegação da África do Sul e do Quénia foram entre outras, vítimas desta falta de organização que pôs em perigo o Campeonato de África. Para muitos dos atletas participantes, esta era a prova principal da época. O marroquino Rhizlane Siba, do salto em altura, disse ao New York Times: “não pudemos treinar durante três dias e quase não comemos”.
A hipótese de fazer-se o trajeto entre Lagos e Asaba por estrada não foi considerado pelas delegações africanas pois a viagem seria muito complicada, com perigo de roubos e sequestros.
A situação criada obrigou a Organização a alterar muitas da provas programadas para o primeiro dia de competição.