Foram nada menos de quatro os atletas (três deles juvenis ou juniores de 1º ano) que, no ranking de 800 metros, progrediram mais de três segundos até baixarem de 1.50 ou quase. Realce para José Carlos Pinto, com três marcas até 1.50,01, e para João Peixoto, terceiro no Europeu de Juvenis com um novo recorde nacional da categoria. Os rankings acabaram por refletir essas melhorias. A média dos 10 melhores progrediu quase um segundo para 1.49,97, baixando de 1.50 pela 1ª vez desde 2006. A dos 20 melhores melhorou mais de um segundo para 1.50,91, baixando de 1.51 pela 1ª vez desde 2005.
PÓDIO:
1º JOSÉ CARLOS PINTO (BENFICA)
Progrediu de 1.53,62 para 1.49,26, com 1.49,66 como segunda marca. E sagrou-se campeão de Portugal e de sub’23.
2º JOÃO PEIXOTO (SC BRAGA)
Com 1.55,51 como melhor em 2017, fez sensação no Europeu de Juvenis, primeiro ao atingir a final (1.52,50) e, depois, ao ser terceiro, com um novo recorde nacional da categoria (1.49,42).
3º MARCELO PEREIRA (NA TAIPAS)
Júnior de 1º ano, progrediu de 1.53,39 para 1.49,49 (atingindo as meias-finais do Mundial de Juniores) e teve ainda marcas de 1.49,51 e 1.49,99.
E AINDA…
Emanuel Rolim lesionou-se bem cedo na época e quase não competiu, ficando-se pelos 1.49,30, a vinte centésimos do seu melhor. Nuno Pereira, outro júnior de 1º ano, melhorou de 1.53,09 para 1.50,04 e foi vice-campeão nacional sub’23. Já João Fonseca, que tem como melhor 1.49,95 em pista coberta, em 2015, chegou a 1.50,42, tendo como ponto alto o título nacional de pista coberta.
A REVELAÇÃO: JOSÉ CARLOS PINTO (BENFICA)
Entre vários candidatos (os três do pódio e ainda Nuno Pereira) optámos pelo detentor do melhor tempo, o qual averbou também progressos nos 400 m (49,17-48,35) e nos 1500 m (3.49,25).
Ranking da época: http://atletismo-estatistica.pt/anuais/absolutos-2018-m-2/