Sem Vera Barbosa, suspensa por não indicação de paradeiro para efeito de controlos antidoping, Andreia Crespo não teve adversárias nos 400 m barreiras, liderando o ranking com quase dois segundos de vantagem sobre a veterana Patrícia Lopes e quase três sobre a juvenil Juliana Guerreiro. Ranking que voltou a ser modesto: média de 62,08 para as 10 melhores e de 64,09 para as 20 melhores, bem longe dos 60,82 de 1997 e dos 63,24 de 1998, os recordes.
PÓDIO:
1ª ANDREIA CRESPO (SPORTING)
Os 58,31 que lhe deram o 5º lugar nos Jogos do Mediterrâneo são a sua melhor marca da época, não muito longe do recorde pessoal de 57,94 em 2017. Baixou dos 59 segundos em mais quatro provas e sagrou-se campeã de Portugal.
2ª JULIANA GUERREIRO (C BF FARO)
Progrediu de 61,78 para 60,97, sendo a terceira juvenil de sempre, e bateu o recorde nacional da categoria dos 300 m barreiras.
3ª PATRÍCIA LOPES (SPORTING)
Já naturalmente distante dos seus 56,78 de 2010, conseguiu 60,13 aos 35 anos de idade e mais duas marcas na casa dos 61 segundos.
E AINDA…
Vice-campeã de Portugal e campeã nacional sub’23, Rafaela Hora ficou perto (61,36) do seu melhor de 2017 (61,30). A júnior Fatoumata Diallo, sem marca anterior, chegou aos 62,60. Bons progressos da júnior angolana Cíntia Silvestre (67,98-63,89) e da juvenil Catarina Neiva (66,97-64,49), primeira e segunda no Nacional de Juniores.
A REVELAÇÃO: CATARINA NEIVA (ALMADA FIG.)
Optámos pela atleta juvenil por ser mais jovem, embora os progressos de ambas as atletas atrás citadas tenham sido bem agradáveis.
Ranking da época: http://atletismo-estatistica.pt/anuais/absolutos-2018-f-2/