A liderança das últimas três épocas havia-se situado a 2,20 ou mais, pelo que os 2,15 deste ano sabem a muito pouco. Foi quanto atingiu o recordista nacional Paulo Conceição, que passara 2,24 em 2016 e 2,21 em 2017, enquanto Victor Korst (2,20 em 2015) se ficou pelos 2,14 e Tiago Pereira (2,21 em 2015) competiu muito pouco (2,10 como melhor). Positivo foi haver depois quatro sub’23 entre 2,10 e 2,07, o que levou a que as médias dos 10 e 20 primeiros tivessem melhorado para 2,08 e 2,05, respetivamente, a quarta e a terceira melhor de sempre e, neste caso (top’20) perto do máximo: 2,12 (top’10) e 2,06 (top’20), ambos em 2014.
PÓDIO:
1º PAULO CONCEIÇÃO (BENFICA)
Líder anual pela 5ª vez nos últimos seis anos, atingiu como melhor “apenas” 2,15 na I Divisão e 2,13 no Campeonato de Portugal de pista coberta e sagrou-se campeão de Portugal de ar livre (a meias com Viktor Korst), com 2,08.
2º VIKTOR KORST (BENFICA)
Chegou a 2,14 em pista coberta e a 2,13 ao ar livre (campeão nacional sub’23) e sagrou-se campeão de Portugal de ar livre com 2,08.
3º MARCOS MAIO (OLIMP. VIANENSE)
Com 2,07 como melhor em 2015, conseguiu agora 2,10 em Ávila (no encontro com Espanha e Itália) e foi vice-campeão de pista coberta com 2,07 e 3º no Campeonato de Portugal de ar livre, com 2,05.
E AINDA…
Tiago Pereira passou 2,10 em pista coberta mas competiu muito pouco. Nelson Pinto melhorou de 2,05 em 2016 para 2,08 em pista coberta (na I Divisão, que ganhou) e duas vezes 2,07 ao ar livre. Francisco Barreto progrediu de 2,07 (em pista coberta), em 2017, para 2,08 (vice-campeão nacional sub’23). Paulo Neto, com 2,04 em pista coberta como melhor (em 2016) subiu para 2,07 (igualmente em pista coberta).
A REVELAÇÃO: MARCOS MAIO (OL. VIANENSE)
Dos quatro sub’23 que progrediram acima dos 2,07, foi quem mais alto passou (2,10), mais três centímetros que anteriormente.
Ranking da época: http://atletismo-estatistica.pt/anuais/absolutos-2018-m-2/