A época, em termos globais, foi bastante fraca, com apenas oito atletas acima de 5.000 pontos, contra 13 em 1998 (há 20 anos…) e 13 acima de 4000 pontos (24 em 1998). Mesmo considerando os juniores, seriam 9 e 18, respetivamente, na melhor das hipóteses. Samuel Remédios poderia ter sido a grande exceção, não fora a falha no salto com vara do Campeonato de Portugal. Levava 234 pontos de vantagem sobre o seu recorde pessoal, com progressos em seis das sete primeiras provas! Acabou por garantir apenas o título nacional, com 6600 pontos. Depois, já no final da época, nova tentativa no campeonato belga, em Herve. Levava então 270 pontos de vantagem sobre o seu recorde pessoal mas limitou-se a passar 4,20 na vara (contra 5,10 do recorde) e desistiu.
PÓDIO
1º SAMUEL REMÉDIOS (J. VIDIGALENSE)
Já brilhara em pista coberta, ao bater o recorde nacional de Mário Aníbal. Ao ar livre não chegaria ao recorde mas ameaçava a segunda posição no ranking de sempre de Tiago Marto. Logo em maio desistira em Firenze, antes dos 400 metros, por lesão, e falhou no salto com vara em duas grandes oportunidades. Uma época infeliz.
2º PEDRO FERREIRA (SPORTING)
Progrediu de 6324 para 6352 pontos, ao ser vice-campeão de Portugal.
3º ALEXANDRE GAMEIRO (CP ALCANENA)
Tinha 5293 pontos como melhor desde 2012 e conseguiu agora 6115 pontos em Rio Maior, em maio. Desistiu no Campeonato de Portugal, no final da 1ª jornada.
A REVELAÇÃO: MANUEL DIAS (BENFICA)
Progrediu de 6927 para 7256 pontos no decatlo júnior, marca apenas superada pelo recordista nacional Mário Aníbal, então ainda com engenhos de seniores.
Ranking da época: http://atletismo-estatistica.pt/anuais/absolutos-2018-m-2/