Marta Pen foi a grande figura das provas não olímpicas (e não só), ao liderar os 3000 m passando o recorde pessoal de 9.15,50 para 9.03,18 (ambas as marcas em pista coberta) e, principalmente, ao bater o recorde nacional da milha (que pertencia a Carla Sacramento), com 4.22,45 em Berlim.
Outra figura em evidência, foi a marchadora Edna Barros, que melhorou os recordes pessoais dos 3000 m (de 13.00,47 para 12.48,51, ambos em pista coberta), 5000 m (de 23.01 para 22.05,43) e dos 10000 m (de 46.08,97 para 45.55,58), subindo a 6ª, 6ª e 8ª portuguesa de sempre, respetivamente. Os rankings da época foram liderados por Ana Cabecinha (12.39,39 em pista coberta e 21.35,00) e Inês Henriques (43.19,3), neste caso no Campeonato de Portugal, derrotando Ana Cabecinha (43.51,8).
Nas corridas, destaque para Rivinilda Mentai, líder dos 300 m com 39,39 (aquém dos 38,67 da época passada), e, principalmente, para as juvenis Beatriz Andrade (progrediu de 40,58 para 39,45), Ana Costa (40,35-39,79) e Juliana Guerreiro (40,61-39,90), segunda, terceira e quarta juvenis de sempre, apenas superadas pela recordista Marisa Carvalho. Nos 1000 m, destacou-se Amélia Vitorino, com 2.49,80, à frente de Beatriz Pereira, recordista nacional de iniciadas por mais de três segundos, com 2.52,11. Nos 3000m, para além de Marta Pen, destaque para o recorde pessoal de Catarina Ribeiro, de 9.14,08 para 9.10,74. Mas ninguém baixou dos nove minutos…
Ranking da época: http://atletismo-estatistica.pt/anuais/absolutos-2018-f-2/