A ONU distinguiu o recordista mundial da maratona pelos seus feitos desportivos e projetos sociais
O queniano Eliud Kipchoge, de 33 anos, recebeu o galardão durante a Conferência da Juventude de África na sede da ONU em Nairobi. “Continuarei a trabalhar duro, sendo proativo e responsável, apoiando a juventude e servindo de inspiração”, afirmou o atleta.
A ONU atribuiu o prémio pelas “suas atuações desportivas extraordinárias, o seu trabalho centrado na luta contra a sida no Quénia, a sua resistência e a sua valentia”, que segundo o organismo internacional, encarnam os ideais da ONU.
Kipchoge trabalha ativamente na promoção da sensibilização na questão do vírus da sida no seu país, assim como na difusão de mensagens de prevenção e na luta contra a estigmatização de quem sofre desta doença.
Na última 3ª feira, a IAAF anunciou também que Kipchoge é um dos dez nomes nomeados para o título de Atleta Masculino de 2018. O queniano bateu recentemente em Berlim o recorde mundial da maratona com o tempo de 2h01m39s.
O atleta não esquece as suas origens humildes, continua a viver de forma modesta no seu país e não faz qualquer ostentação do muito dinheiro que tem ganho nas corridas.