O presidente do Paris Saint-Germain e do canal de televisão BeIn Sports, Nasser Al-Khelaifi, foi acusado de “corrupção ativa” na investigação relativa às candidaturas de Doha ao Mundial de Atletismo de 2017 e 2019, anunciaram fontes judiciais, confirmando uma informação do jornal Le Parisien.
Há dois anos, o Qatar perdeu a eleição para Londres mas obteve o direito de organizar a competição este ano, entre 27 de Setembro e 6 de Outubro, no Estádio Internacional Khalifa.
Segundo o Parisien, existe a suspeita de uma das empresas de Al-Khelaifi, a Oryx QSI, ter feito em 2011, duas transferências irregulares no valor de 3,1 milhões de euros para Papa Diack, filho do antigo presidente da IAAF, Lamine Daick.
O dirigente qatari havia sido declarado testemunha em Março no processo judicial aberto em Paris, que também investiga as condições das escolhas das sedes dos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020 e Rio 2016.
Convocado novamente em 16 de Maio pelo juiz Renaud van Ruymbeke, de acordo com fontes próximas ao caso, Nasser Al-Khelaifi não compareceu, alegando que estava na final da Taça do Emir do Qatar de futebol, o que provocou a sua acusação pelo correio.