Tal como o Nacional de Juvenis, o de Juniores de pista coberta, cuja 19ª edição, realizada este fim-de-semana, em Pombal, teve um bom conjunto de resultados, três dos quais foram recordes dos campeonatos. Juliana Guerreiro e João Pedro Buaró foram as principais figuras, mas não só…
OS MELHORES
Juliana Guerreiro (Sporting): com 55,41 nos 400 m, bateu não só o recorde dos campeonatos que Cátia Azevedo detinha com 55,96 em 2013, mas também (e principalmente) o recorde nacional de juniores, também de Cátia Azevedo, com 55,71 noutra prova nesse ano. Foi ainda terceira nos 60 m barreiras e fechou a equipa do Sporting que foi segunda nos 4×400 m.
João Pedro Buaró (GD Estreito): ficou a seis centímetros do recorde júnior do salto com vara de Ruben Miranda, o qual continua ao seu alcance pois já conseguiu 5,12 ao ar livre, na época passada.
RECORDES DOS CAMPEONATOS
Vara (M): João Pedro Buaró (GD Estreito) 5,00
(anterior: Ícaro Miranda, Benfica, 4,80 – 2013)
400 m (F): Juliana Guerreiro (Sporting CP) 55,41
(anterior: Cátia Azevedo, Sporting CP, 55,96 – 2013)
4×400 m (F): Juv, Vidigalense 3.57,90
(anterior: SL Benfica, 4.01,75 – 2019)
CURIOSIDADES
– Etson Barros ficou a escassos 55 centésimos do recorde dos campeonatos de 3000 m, que pertence a Bruno Saramago, com 8.26,33, desde 2001. E Débora Quaresma ficou a 12 centímetros do recorde do peso de Irina Rodrigues (13,90 em 2010).
– João Pedro Buaró conquistou o título de vara pelo terceiro ano consecutivo. Repetiram os títulos do ano passado, Etson Barros (3000 m), Maria João Barbosa (60 m) e Juliana Guerreiro (400 m).
– Bisaram títulos, Etson Barros (1500 e 3000 m), Diogo Oliveira (altura e comprimento), Leandro Fevereiro (400 e 4×400 m) e Camila Gomes (800 e 1500 m).
– Tanto no setor masculino como no feminino, os campeões deste ano fizeram melhor que os de 2019 em oito das 14 provas. E os terceiros classificados foram melhores em 9 provas masculinas (uma igual e quatro piores) e em 9 das femininas (cinco piores).
– Cinco dos 13 campeões individuais masculinos e sete dos 13 femininos ainda continuarão juniores em 2019, dos quais quatro ainda são juvenis: Sisínio Ambriz, juvenil de 1º ano (triplo), David Garcia (800 m), Pedro Dias (5000 m marcha) e Rita Figueiredo (800 m). Também poderão ainda ser campeões em 2021, André Carvalho (peso), Guilherme Almeida (heptatlo), Camila Gomes (800 e 1500 m), Maria Santos (60 m barreiras), Leonor Tiago (comprimento), Débora Quaresma (peso) e Inês Pires (pentatlo).
– Mais de metade dos atletas que subiram aos 26 pódios individuais, ainda se manterão como juniores na próxima época: 21 em 39, tanto no setor masculino como no feminino. Outros juvenis no pódio foram Sisínio Ambriz (prata e bronze), Sara Pereira, Lurdes Oliveira, Letícia Lopes e Lara Duarte, todas segundas (e juvenis de 1º ano); e Ana Silva, Sofia Lavreshina e Inês Mendes, terceiras classificadas.
– O Sporting repetiu os títulos do ano passado: no setor masculino ganhara em 1998 (1ª edição) e 2000, somando agora quatro títulos; no feminino, fora campeão em 2014 e vai em três campeonatos. Em 19 edições (não houve campeonatos entre 2005 e 2008), o Benfica soma dez no setor masculino e oito no feminino, mas só um (masculino) foi obtido antes de 2009. Em dez anos (2009-2018) ganhou nove campeonatos masculinos e oito femininos. Mas em 2019 e 2020, perdeu claramente face ao Sporting.
– A Juventude Vidigalense fechou os dois pódios e nos últimos 12 anos, só falhou três presenças, em 2009 (femininos), 2017 e 2018 (masculinos). Ganhou em 2015 (femininos), foi seis vezes segunda (3M+3F) e 14 vezes terceira (7M+7F).