Após uma prova ou treino intenso e prolongado, é natural que o sistema imunológico do corredor sofra uma queda em decorrência do desgaste, o que explica a grande incidência de infeções durante esses períodos, de acordo com estudos realizados sobre o tema.
Um dos motivos seria a diminuição da concentração de zinco no organismo. O exercício tem grande efeito sobre o metabolismo de zinco, por meio da mobilização dos stocks corporais e da excreção aumentada desse mineral, facto que pode influenciar o sistema imunológico que é dependente de zinco.
Entre os alimentos fontes do mineral estão: grão-de- bico, ervilhas, lentilhas, feijões, cereais integrais, além de oleaginosas como a castanha, caju e amêndoas. Mas dependendo do desgaste causado pela atividade, a suplementação pode ser benéfica para o atleta. Nesse caso, porém, é importante que ele procure o auxílio de um profissional da área que possa orientar em relação à quantidade adequada à sua necessidade.
Excesso também faz mal
Mesmo que o zinco seja essencial no nosso organismo, consumi-lo em excesso (mais de 50 miligramas por dia durante semanas), pode fazer mal à saúde. Isso acontece devido à relação do mineral com as moléculas de cobre no organismo. Quando os níveis de zinco estão muito altos na nossa corrente sanguínea, a quantidade de cobre diminui, deixando a pessoa com deficiência desse outro mineral.
Os principais sintomas de excesso de zinco e falta de cobre no organismo são: diarreia, sonolência, letargia, enjoo e vómitos frequentes. Por isso, antes de tomar suplementos, convém saber se eles são realmente necessários e qual a dose indicada.