Diogo Cruz, subdiretor-geral da saúde que se tornou figura mais conhecida do grande público por já ter substituído algumas vezes a diretora-geral Graça Freitas nos encontros diários com os jornalistas a propósito do coronavírus, foi, no final dos anos noventa, um dos melhores saltadores nacionais de comprimento e, principalmente, triplo, chegando a vice-campeão de Portugal em 1997, depois de se ter sagrado campeão nacional de juvenis, juniores e sub’23. Distinguiu-se como atleta do Benfica, tendo como recordes pessoais 15,50 no triplo e 7,22 no comprimento, marcas alcançadas em 1996, a sua última época como júnior, durante a qual foi internacional no Campeonato do Mundo da categoria, em Sydney, na Austrália, fazendo parte de uma equipa na qual já pontificavam Rui Silva e Inês Henriques.
Antes, já havia sido campeão nacional de juvenis de triplo e 4×100 m (1994), de juniores de 100 m (1995) e comprimento, triplo e 4×100 m (1996) e sub’23 de triplo (1996 e 1997). Foi campeão de Portugal de 4×100 m em 2001 e vice-campeão de triplo em 1997. E fez parte da equipa do Benfica que conquistou o Nacional da I Divisão em 1996. Para além das marcas referidas, tem ainda como recordes pessoais 10,92 nos 100 m e 22,56 nos 200 m, ambos em 1995, como júnior. A sua marca de 15,50 era a terceira júnior de sempre quando foi obtida, em 1996, e ainda é a oitava no ranking nacional de juniores. Nos rankings anuais do triplo, Diogo Cruz manteve-se em posição de destaque em 1995 (4º do ano), 1996 (4º), 1997 (3º) e 1998 (3º). Neste ano de 1998, ingressara no Belenenses, seguindo-se passagens pelo Bairro dos Anjos (1999) e JOMA (2000), antes do regresso ao Benfica, em 2001, mas já longe do seu melhor. O curso de medicina, que concluiu em 2002, na Universidade de Lisboa, tornara-se mais importante.
Médico especialista em Medicina Interna, do quadro do Centro Hospitalar Lisboa Norte – Hospital de Santa Maria, Diogo Cruz foi nomeado subdiretor-geral de saúde em 5 de março de 2018.