Tivemos 50 S. Silvestres, mais 5 que na época anterior. Mas menos participantes. A “culpa” foi das S. Silvestres do Porto e de Lisboa. Só as duas, tiveram menos 5.928 participantes
As S. Silvestres continuam na moda. Este ano, contabilizámos 50 S. Silvestres, mais cinco que na época passada e mais 13 que em 2014.
Ainda assim, estes números estão longe da realidade de outros países como a nossa vizinha Espanha. Só a S. Silvestre de Madrid teve mais de 32.000 classificados e na região de Valência, realizaram-se 79 S. Silvestres.
Em 2016, não se realizaram quatro S. Silvestres (Santa Maria da Feira, Vila Meã, Gondomar e Torres Novas). Mas houve oito novas: Alqueidão da Serra, Vila Verde, Chaves, Constância, Almada, Gerês, Famalicão e Lagoa (Açores).
Como vem sendo já tradição, a primeira S. Silvestre disputou-se em Aveiro logo em 3 Dezembro. As últimas foram já neste mês , tal como no mês passado. O dia com mais provas foi 17 Dezembro com 12, seguido do dia 18 com 7. O dia 31 teve 6, mais 3 que no ano anterior.
Em relação a 2015, tivemos agora 15 provas com mais participantes e 25 com menos. Tivemos curiosamente uma com o mesmo número (140), a de Idanha-a-Nova.
Porto e Lisboa em destaque mas com quebras acentuadas
Apesar de termos tido agora mais 5 Silvestres, tivemos uma quebra de 3.148 classificados. A explicação é simples: em Lisboa, correram agora menos 3.848. E no Porto, foram menos 2.080. Só estas duas provas, tiveram menos 5.928 atletas que em 2015.
Ainda assim, o Porto e Lisboa lideram destacados a lista das S. Silvestres mais participadas. O Porto continua à frente com 8.795, seguido de Lisboa com 6.280.
A região da Grande Lisboa teve três provas num curto espaço de 21 horas. No dia 30 às 21h, a dos Olivais, depois no dia 31 de manhã, a de Lisboa e às 18h, a da Amadora. Todas elas, registaram quebra de participantes. A dos Olivais, com menos 108, foi a que teve uma quebra menor.
Nas 50 S. Silvestres, contabilizámos 37.243 participantes. Houve algumas provas que também tiveram corridas para os escalões jovens mas neste estudo, apenas considerámos a prova principal.
Sete provas acima do milhar
Tal como vem sendo habitual, a Volta ao Funchal voltou a ser a terceira mais participada com 2.659 atletas, uma subida de 171 (6,9%).
Braga com 1.805 repetiu o quarto lugar. A grande novidade foi a S. Silvestre de Famalicão que na sua primeira edição, conseguiu 1.332 atletas, entrando diretamente para o 5º lugar do ranking. Os Olivais e a Amadora desceram um lugar, sendo agora a sexta e a sétima mais participadas.
A da Serra da Estrela disputada na vila de Loriga voltou a ser a menos participada com escassos 17 atletas contra 33 de 2015.
S. Silvestres das Ilhas, as mais antigas
Ao contrário do que afirma o facebook da S. Silvestre da Amadora, as S. Silvestres com mais edições estão localizadas nas Ilhas. A do Funchal já vai em 58 e a de Ponta Delgada em 53. A Amadora tem 42. Seguem-se Coimbra e Braga com 39.
10 km, distância preferida
Quanto às distâncias, os 10 km foram a preferida na esmagadora maioria da provas, mais precisamente em 30. Apenas três delas tiveram uma distância superior, entre 10,4 km e 12 km. Duas provas tiveram distâncias diferenciadas para masculinos e femininos (Santa Luzia e Ponta Delgada).
Clarisse Cruz, a mais ganhadora
Clarisse Cruz foi de longe a mais ganhadora com cinco triunfos, 10% do total. Houve depois oito vencedores em duas provas, quatro em cada sexo. Foram eles Bruno Paixão, Hermano Ferreira, Rui Pedro Silva e Luís Saraiva. Nelas, tivemos Sara Marinho, Inês Monteiro, Telma Silva e Catarina Ribeiro.