A velocista britânica Desiree Henry dá prioridade à sua saúde e bem-estar da família se a pandemia ainda não estiver controlada antes dos Jogos Olímpicos de Tóquio.
Desiree, bronze na estafeta 4×100 m nos Jogos do Rio de Janeiro 2016, instou os atletas a não arriscar a saúde, dizendo que não “morreria pelo desporto”.
“Somos algo mais que atletas e artistas que querem entreter as pessoas na multidão. Somos humanos que têm famílias e vidas para pensar”, disse ela à agência Reuters.
“Tens que pôr a tua saúde em primeiro lugar. Quero viver, quero que todos os restantes atletas vivam e estejam sãos. Se a pandemia não for resolvida em 2021, teria que pôr a minha saúde em primeiro lugar, tenho família para voltar”, comentou.
Com os centros de treino encerrados devido às medidas tomadas pelo governo da Grã-Bretanha, Desiree faz o seu exercício diário num campo de golfe em Londres. A jovem de 24 anos espera poder correr em competições locais de menos expressão.
“Este deve ser um momento difícil em que tens de mudar realmente tudo na tua vida… tenho a idade do meu lado. Assim, não estou pensando em nada demasiado adiantado em termos de ‘oh, eu nunca pude alcançar o meu objetivo”, concluiu.