O duelo entre o sueco Armand Duplantis e o francês Renaud Lavillenie, respetivamente recordista e ex-recordista mundial do salto com vara, concentra a atenção amanhã, quinta-feira, no meeting de Oslo, que mudou o clássico Bislett para os “Impossible Games”, num estádio sem público.
A pandemia do coronavírus, que obrigou ao cancelamento dos anteriores meetings da Liga Diamante, também exigiu aos organizadores de Oslo manter todas as precauções determinadas pelas autoridades sanitárias em matéria de distanciamento.
O programa do meeting começa às 18.25 com o concurso da vara, em que Duplantis e Lavillenie estarão acompanhados pelos atletas locais, Simen Guttormsem e Pal Haugen Lillefosse.
Muito aguardada também é a prova dos 2.000 metros em que os três irmãos Ingebrigtsen (Henrik, Filip e Jakob) enfrentarão uma equipa queniana formada por Timothy Cheruiyot (campeão mundial dos 1.500 m), Elijah Manangoi (campeão mundial dos 1.500 m em 2017) e Vincent Kibet.
A prova feminina dos 300 m barreiras inclui um curioso desafio para a suíça Lea Sprunger, que começou por ser heptatleta em 2011. Passou para a velocidade pura (100 e 200 m) e quatro anos depois, especializou-se nos 400 m e 400 m barreiras, provas onde é recordista nacional com 54,06 s e 50,52 s, respetivamente.
O bicampeão mundial dos 400 m barreiras, o norueguês Karsten Warholm, correrá solitário os 300 m com o objetivo de aproximar-se da melhor marca mundial da história, em poder do britânico Chris Rawlinson com 34,48 s.
Os 3.000 m com Karoline Grovdal encerrarão o programa do meeting que será transmitido em direto pelo canal norueguês NRK. A atleta norueguesa terá a ajuda de uma luz laser que marcará o ritmo para tentar bater o velho recorde nacional na posse de Grete Waitz com 8.31,75, desde 17 de Julho de 1979.
O diretor do meeting de Oslo, Steinar Hoen, afirmou que os atletas estão “famintos de competições”. “Queremos dar-lhes um evento de alto nível. Temos tido um diálogo muito positivo, tanto com o município de Oslo como com o responsável de prevenção de infeções de Oslo, e temos confirmado um conceito que está bem dentro dos requisitos de controlo de infeções do Governo”.