Usain Bolt apresentou recentemente a sua filha, Olympia Lightning Bolt, um nome que recorda a origem dos Jogos Olímpicos. Deixou então claro que não a vai pressionar para que seja atleta porque as comparações podem ser um grande problema.
“Tratarei de não empurrá-la para o atletismo. Não é para todos. Para mais, será difícil para ela porque muitos a comparariam comigo. Mas se ela quiser fazê-lo, apoiá-la-ei”, afirmou Bolt numa videoconferência com jornalistas.
A apresentação pública da sua filha coincidiu com a estreia do documentário “Greatness Code” na plataforma Apple TV+, uma série em que Bolt divide o protagonismo com outros desportistas de elite como Lebron James, Tom Brady, Kelly Slater e Alex Morgan.
Cada episódio conta com um atleta que relata em menos de dez minutos, um momento decisivo da sua carreira. Bolt escolheu o momento em que bateu o recorde mundial dos 100 m em 9,58 s nos Mundiais de Berlim de 2009, marca que ainda hoje se mantém como recorde.
Embora já se tenham passado 11 anos, Bolt recorda a perfeição do momento e o prévio trabalho. “Tudo consiste em querê-lo e trabalhar por ele, isso é que faz ser um génio, se não trabalharmos o nosso talento, não chegaremos a ser geniais. É tudo dedicação”, assegurou Bolt.
Ainda assim, o atleta voltou a emocionar-se ao ver o vídeo que combina os seus recordes com imagens da televisão, recriações virtuais e uma montagem muito original. “Está muito bem feito! É tão criativo que me pôs em pele de galinha revê-lo uma e outra vez”, reconheceu.