O bielorrusso Ivan Tsikhan foi nomeado novo presidente da Federação de Atletismo do seu país. O anterior presidente Vadim Devyatovskiy sai oficialmente do cargo por razões de saúde mas a sua saída coincidiu com declarações contrárias à reeleição de Alexander Lukashenko como presidente da Bielorrússia.
Tanto Devyatovskiy como Tsikhan foram lançadores do martelo e acusaram testosterona, depois de terem ganho medalhas de prata e bronze, respetivamente, nos Jogos Olímpicos de Pequim. Ambos recorreram depois para o Tribunal Arbitral do Desporto (TAS) que mandou devolver-lhes as medalhas devido a uma irregularidade no procedimento das análises no laboratório. Mas o TAS referiu na sua decisão que “não deve interpretar-se como uma desculpa dos atletas e não declara que antes da competição, não tenham administrado testosterona exógena”.
Em Maio de 2012, foram encontradas substâncias proibidas na reanálise das amostras de Tsikhan nos JO de Atenas 2004. Foi então desclassificado, perdendo a medalha de prata, assim como as de ouro no Mundial de 2005 e Europeu de 2006.
Tsikhan continua a competir, apontando para uma presença nos JO de Tóquio.