Foram bem raras as provas de meio-fundo realizadas, com exceção dos 3000 metros, transformados em distância dos campeonatos. Os 3000 m obstáculos foram substituídos por uns inexpressivos 2000 m obstáculos… sem vala de água. Daí termos juntados as provas nesta apreciação sumária da época.
PÓDIO:
1º SAMUEL BARATA (BENFICA)
Dominou nos 3000 m (melhorando o recorde pessoal de 8.03,52 para 8.01,05) e fez o melhor tempo nacional desde Rui Silva em 2011 nos 5000 metros (13.39,94).
2º ANDRÉ PEREIRA (BENFICA)
Foi dominando os 2000 m obstáculos (5.28,50 no Campeonato de Portugal como melhor) e esteve bem nas duas provas de 3000 m obstáculos que realizou: 8.43,55 no Meeting de Lisboa e 8.43,32 em França, a uns cinco segundos do seu melhor (8.38,69).
3º PAULO ROSÁRIO (SPORTING)
Fez apenas duas provas de 3000 m em pista coberta, com um recorde pessoal em Espanha (8.01,93) e conquistando depois o título nacional com 8.09,56.
E AINDA…
Ricardo Ferreira aproximou-se do seu melhor (8.57,58 contra 8.53,58) na única prova que fez de 3000 m obstáculos. Fernando Serrão correu os 3000 m em 8.09,84 e foi vice-campeão nacional de 2000 m obstáculos (não correu os 3000 m obstáculos). Na única prova de 10000 m realizada (na Madeira) triunfou Bruno Moniz, com 30.57,89.
MELHOR PROGRESSÃO: ROGÉRIO AMARAL (CPT SOBRAL DE CEIRA)
Prometedora estreia em 5000 m, com 14.14,66, no Luxemburgo. Sagrou-se campeão nacional júnior de 3000 m.
Rankings da época em http://atletismo-estatistica.pt/