Publicámos hoje a notícia da batota de quem tinha corrido a Maratona de Lisboa com o dorsal 5514, passando à meia maratona em 2h14m40s e cortando a meta em 3h12m29s. O dorsal em causa pertenceu a Lina Lopes que aparece na classificação provisória como a 275ª da geral e 11ª feminina. O seu chip não registou tempos de passagem aos 30 km, 35 km e 40 km.
Fonte credível contatou-nos posteriormente esclarecendo que Lina Lopes tinha sido “lebre” de serviço e de que competia ao Maratona esclarecer a situação de ela aparecer na classificação final.
À atleta em causa, apresentamos o nosso pedido de desculpas.
Vocês são uns amadores… Com estas ações, estragam a vida de alguém.
Mando-lhe a opinião do leitor José Ramos:
Lebre ou não a atleta em causa nunca poderia ter entrado na meta com o seu dorsal/chip colocado após se ter deslocado de carro para a meta. Ao entrar na classificação está a roubar um lugar na classificação geral aos milhares de atletas que chegaram depois. Esta situação só é facilmente visível por ser extrema (se não fosse extrema muito provavelmente nunca seria corrigida)… É óbvio que a responsabilidade é sempre do atleta independentemente de ser ou não lebre. Pois tendo o chip colocado sabe perfeitamente que não pode atravessar a meta para não aparecer indevidamente na classificação. Não há aqui nenhuma ciência avançada. Se foi uma ordem específica de um membro da organização, essa pessoa deveria ser identificada e sancionada ou advertida em conformidade com os Regulamentos de Disciplina da FPA.