Patrícia Mamona vice-campeão europeia de pista coberta
- … e, tal como Susana Costa, foi finalista no Mundial, embora aquém das marcas de qualificação
Duas atletas estiveram bastante bem no triplo: Patrícia Mamona foi vice-campeã da Europa de pista coberta; Susana Costa bateu o recorde pessoal, de 14,32 para 14,33 na qualificação do Mundial mas, tal como Mamona, esteve pior na final – Mamona foi 9ª, Susana 11ª. E ainda houve mais atletas acima dos 13 metros; Evelise Veiga melhorou para 13,29; Ana Oliveira tornou-se a 10ª portuguesa a passar aquela marca.
Os rankings foram dos melhores de sempre: a segunda melhor média no top’10, com 13,00, praticamente em igualdade com os 13,004 de 2013; 12,43 para o top’20, a terceira de sempre face aos 12,48 de 2013 e os 12,46 de 2012. Relativamente a 2016, houve este ano progressões de 13 e 16 centímetros, respetivamente.
O PÓDIO
1ª PATRÍCIA MAMONA (SPORTING)
Ao conseguir 14,42 no Meeting de Roma, conseguiu a sua quarta marca de sempre, a 23 cm do seu recorde pessoal, alcançado em 2016. Este ano, conseguiu ainda 14,32 ao ser vice-campeã da Europa de pista coberta (9ª marca de sempre) e 14,29 na qualificação do Mundial (11ª marca). Na final, ficou aquém: 9ª com 14,12. Outro ponto alto: ganhou no Europeu de Seleções. Sagrou-se campeã de Portugal de pista coberta e ar livre.
2ª SUSANA COSTA (BENFICA)
Progrediu um centímetro (para 14,35) na qualificação do Mundial (depois foi 11ª na final, com 13,99) e passou os 14 metros, uma outra vez, em Madrid. Foi 7ª no Europeu de pista coberta, com 13,99. E foi vice-campeã nacional.
3ª EVELISE VEIGA (J. VIDIGALENSE)
Progrediu de 13,09 para 13,29 ao ser 7ª na qualificação do Europeu de Sub’23 (foi depois 12ª na final, com 13,00), subindo a 6ª de sempre e segunda sub’23, embora distante do recorde do escalão de Patrícia Mamona (14,12). Foi terceira nos Campeonatos de Portugal e campeã sub’23 (pista coberta e ar livre).
E AINDA…
Ana Oliveira começou a dedicar-se a esta especialidade e com tão bons resultados que melhorou sucessivamente de 12,16 para 12,59, 12,82 e 13,03, subindo a 10ª portuguesa de sempre. E foi vice-campeã nacional sub’23. Ficaram perto do seu melhor, Anabela Neto (12,87-12,95) e Lucinda Gomes (12,65-12,72). E a júnior Suzana Cruz esteve em foco, ao melhorar de 11,73 para 12,54, sagrando-se campeã nacional júnior de pista coberta e ar livre.
A REVELAÇÃO: EDUARDA FERREIRA (J. VIDIGALENSE)
Ainda juvenil de 1º ano, melhorou de 11,52 para 12,28, marca que conseguiu duas vezes, no Nacional de Juvenis e em Espanha, e que a coloca já como 6ª juvenil de sempre. Foi sexta no Festival Olímpico da Juventude Europeia (FOJE), com (bastante) ventosos 12,41 (v:+4,0).
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