Anabela Neto ameaçou recorde
- Progressos das heptatlonistas Lecabela e Rafaela
Época bem positiva no salto em altura, com Anabela Neto em posição de relevo, a ameaçar o recorde nacional de Sónia Carvalho e Naide Gomes (1,88), Lecabela Quaresma e Rafaela Vitorino, duas heptatlonistas, a baterem igualmente os seus recordes pessoais e algumas jovens também com bons progressos. Como resultado, melhoria nas médias das 10 melhores marcas (de 1,723 em 2016 para 1,736) e das 20 melhores (de 1,671 para 1,682) quase atingindo as melhores médias de sempre, conseguidas em 2014: 1,743 e 1,686. Este ano ficou sendo o terceiro melhor de sempre no top’10 e o segundo no top’20.
O PÓDIO
1ª ANABELA NETO (SPORTING)
Dominou por completo e melhorou de 1,83 (em 2015) para 1,85, tanto em pista coberta (quando foi campeã de Portugal) como ao ar livre (num heptatlo). E ainda fez duas vezes 1,83 (uma delas para ser campeã de Portugal de ar livre) e seis vezes 1,81 e 1,80. Chegou a tentar o recorde nacional. Foi 7ª no Europeu de Seleções.
2ª LECABELA QUARESMA (BENFICA)
Tinha 1,73 em 2015 e melhorou para 1,78 no pentatlo do Europeu de pista coberta e para 1,80 no heptatlo do Europeu de Seleções. Ficou sendo a oitava portuguesa de sempre.
3ª RAFAELA VITORINO (INDIVIDUAL)
Tinha 1,77 desde 2013 e melhorou para 1,78 no decorrer de dois heptatlos, um no Luso e outro do Europeu de Seleções. Subiu a 10ª de sempre.
A REVELAÇÃO: ANA SOFIA SILVA (MAIA AC)
Progrediu de 1,70 (em 2015 e 2016) para 1,75 em pista coberta, sendo depois vice-campeã de Portugal, também “indoor”. É ainda sub’23.
E AINDA…
Bastante bem estiveram ainda duas juniores, Catarina Queirós, que melhorou um centímetro para 1,73 (em pista coberta) – foi campeã nacional júnior – e Catarina Fernandes, que passou de 1,70 para 1,73, sendo campeã nacional júnior (ar livre) e sub’23 (pista coberta). Ao invés, Ana M. Oliveira, que se dispersou mais por outras especialidades, ficou-se por 1,70 (tem 1,81 como melhor) e Jennifer Gomes por 1,69 (tem 1,75).
… e aqui o ranking mais aprofundado