Tsanko brilhante, Belo surpreendente
- Grandes progressos de ambos, contribuindo para o melhor nível de sempre
Foi excelente – a melhor de sempre – a época do lançamento do peso, com particular destaque para Tsanko Arnaudov e Francisco Belo e para os jovens Otoniel Badjana e Edujose Lima, todos eles com grandes progressos. Tsanko bateu o recorde nacional, Francisco Belo conseguiu surpreendentes progressos e triunfou nas Universíadas, Otoniel e Edujose bateram recordes pessoais por mais de um metro.
As médias dos 10 e 20 primeiros do ranking são as melhores de sempre: a dos 10 passou de 16,74 em 2016 para 16,96, mais quatro centímetros que o anterior recorde, de 2011; a dos 20 melhorou de 15,45 na época passada para 15,67, mais nove centímetros que em 2014, o anterior máximo.
O PÓDIO
1º TSANKO ARNAUDOV (BENFICA)
Os seus 21,06 de 2015, que haviam constituído grande surpresa, foram melhorados em dois centímetros no Europeu de pista coberta (4º lugar) e depois substancialmente batidos (21,56) no Europeu de Seleções (1º). Conseguiu ainda 20,98 e cinco provas entre 20,71 e 20,81, refletindo grandes progressos. Antes desta época, tinha apenas duas marcas acima de 20,50: o anterior recorde de 21,06 em 2015 e 20,59 em 2016. Só desiludiu no Mundial (17º na qualificação, com 20,08).
2º FRANCISCO BELO (BENFICA)
Surpreendentes progressos de 19,58 em 2016 para 20,04 em pista coberta; 20,52 na Taça da Europa de Lançamentos, em março (3º, ganhando a Tsanko, 4º); 20,85 na Alemanha, em julho; e, finalmente, 20,86, marca que lhe deu a medalha de ouro nas Universíadas. Antes, estivera (mal) no Mundial (29º na qualificação, com19,47).
3º MARCO FORTES (SPORTING)
Com problemas físicos em 2016, o anterior recordista nacional (21,02 em 2012) regressou praticamente apenas na época de ar livre e só duas vezes passou os 18 metros: 18,44 em Salamanca e 18,79 no Campeonato de Portugal (3º).
A REVELAÇÃO: OTONIEL BADJANA (BENFICA)
Progrediu de 15,13 para 15,94 em pista coberta e 16,20 ao ar livre (mais de um metro!), sendo campeão nacional júnior e vice-campeão sub’23. Subiu a 14º de sempre. Tendo dupla nacionalidade, mas optando pela Guiné-Bissau nas competições internacionais, não pôde ir ao Europeu de juniores.
E AINDA…
Grandes progressos conseguiu também Edujose Lima, de 14,42 em 2016 para 15,55, no Nacional de Sub’23, que ganhou. Mas o disco é a sua principal opção. Destaque ainda para Daniel Santiago, também sub’23, que melhorou de 14,10 para 15,13, e para Luís Herédio Costa, com 14,61 aos 45 anos de idade. Este é agora o recordista de todas as idades dos 35 aos 45 anos.
… e aqui o ranking mais aprofundado