Foto: Imagem de arquivo
Diogo Ferreira com época em cheio
- Bateu recorde nacional e ganhou Europeu de Seleções e Universíadade
Época em cheio de Diogo Ferreira, que apenas falhou no Mundial de Londres (não se qualificou). Para além de ter batido, com 5,71, o recorde nacional que Edi Maia detinha desde 2013, ganhou no Europeu de Seleções e fechou a época com a medalha de ouro nas Universíadas. Outro ponto positivo da época foram os cinco juniores com marcas entre 4,80 e 4,50. Mesmo assim, o nível geral ficou ligeiramente aquém do excelente ano de 2015: a média dos 10 melhores passou de 5,06 para 5,00 (4,97 em 2016) e a dos 20 melhores de 4,73 para 4,62 (4,625 em 2016). A disciplina continua bem, apesar da má época de Edi Maia e dos irmãos Miranda.
O PÓDIO
1º DIOGO FERREIRA (BENFICA)
Progrediu de 5,67 em 2014 para 5,71 e teve depois mais quatro marcas entre 4,55 e 4,50. Foram dele as oito melhores marcas da época, sagrando-se campeão nacional de pista coberta e ar livre.
2º EDI MAIA (BENFICA)
Ficou bem aquém dos 5,70 de 2013 e 2014, chegando a 5,44 em pista coberta e 5,40 ao ar livre. A margem para Diogo Ferreira, o seu grande adversário das últimas épocas, parece ter aumentado.
3º ÍCARO MIRANDA (BENFICA)
Despique muito equilibrado entre os irmãos Miranda, ambos com 5,20 como melhor e sete marcas acima de 5,00. Um foi 3º no Nacional de pista coberta (Ícaro) e outro no de ar livre (Rubem), um “esteve” na época de pista coberta (Ícaro só chegou a 5,00 ao ar livre) e outro na de ar livre (Rubem ficou-se pelos 4,96 em pista coberta). Optámos por Ícaro Miranda, cuja média de marcas acima dos 5,00 é ligeiramente superior: 5,10 contra 5,07. Mas ficou longe dos 5,46 de 2016.
E AINDA…
Rubem Miranda (5,20 como melhor) fez seis das sete provas acima dos 5,00 em meetings no estrangeiro, mas continuou longe dos 5,45 de 2013 e 2015. O decatlonista Samuel Remédios progrediu de 5,00 para 5,15. E, depois, surgem cinco juniores entre 4,80 e 4,50, quatro dos quais com bons progressos: Filipe Corceiro de 4,55 para 4,80; Tomás Marreiros, campeão nacional sub’23 e júnior de pista coberta, de 4,50 para 4,80; Gonçalo Uva, campeão nacional sub’23, de 4,48 para 4,60; e Manuel Dias de 4,20 para 4,50. A exceção foi Rui Marques, campeão nacional sub’23, que conseguiu 4,70 em 2015 e fez agora 4,65. Uma referência ainda para o veterano Hélder Fernandes, cujos 4,50 são recorde nacional do escalão dos 40 anos.
A REVELAÇÃO: JOÃO PEDRO BUARÓ (GD ESTREITO)
Ainda juvenil de 1ª época, o atleta da Madeira progrediu de 3,40 para 4,26 (quase um metro!) e fez ainda 4,25 (campeão nacional de juvenis) e duas vezes 4,20. Foi 10º no Festival Olímpico da Juventude Europeia (4,20 na qualificação e 4,10 na final).
… e aqui o ranking mais aprofundado