Sílvia Cruz, recordista nacional, dominou os rankings ao longo de 17 anos, entre 1999 e 2016 (exceto em 2003). Em 2017, foi a júnior Cláudia Ferreira (com 51,50) a perfilar-se como sua sucessora. Mas, esta época, a jovem atleta do Sporting apenas competiu no inverno e, depois de longa ausência, regressou em julho, no final da época, a tempo de ser campeã sub’23. E foi Jéssica Barreira quem liderou o ranking, à frente de Sílvia Cruz. O ranking ressentiu-se. No top’10, a média melhorou de 44,43 para 44,52 mas continua aquém dos 45,84 de 2006. No top’20 piorou de 40,76 para 40,60, sendo a melhor média ainda de 2003: 41,85.
PÓDIO:
1ª JÉSSICA BARREIRA (SPORTING)
A ex-heptatlonista dedicou-se este ano mais intensamente ao dardo e progrediu de 44,09 para 50,80, marca com que se sagrou campeã de Portugal, à frente de Sílvia Cruz (48,49). Teve outras marcas de 47,61, 46,72 e 46,28, esta ao sagrar-se campeã nacional sub’23.
2ª SÍLVIA CRUZ (SPORTING)
Competindo ora em Portugal, ora na Grã-Bretanha, a atleta de 37 anos conseguiu como melhor 48,49 em Leiria (Campeonato de Portugal) e 48,25 em Chelmsford. Foi 3ª na Taça dos Clubes Campeões Europeus.
3ª MARLENE ARAÚJO (SC BRAGA)
Com 46,17 como recorde pessoal em 2017, ficou-se este ano pelos 45,08.
E AINDA…
A registar ainda os progressos de Flávia Costa (41,39 em 2012 para 44,65), Sara Firmino (41,52-43,09) e Lecabela Quaresma (de 40,54 para 41,23 no heptatlo do Campeonato de França).
A REVELAÇÃO: BÁRBARA BICA (SPIRIDON DE GAIA)
Ainda juvenil, progrediu de 36,91 para 41,47, sagrando-se campeã nacional de juniores.
Ranking da época: http://atletismo-estatistica.pt/anuais/absolutos-2018-f-2/