Balanço da época 2018 (Sub’23 F): Evelise e Jéssica Inchude multi-recordistas

A época entre as sub’23 teve duas grandes figuras: as recordistas Evelise Veiga e Jéssica Inchude, cada uma com mais do que um recorde batido e, no caso de Jéssica, somando o recorde sub’23, que já era seu, ao absoluto. E houve 16 mexidas no top’10 nacional de sempre da categoria.

A nível de clubes, superioridade do Sporting, que quebrou uma série de cinco triunfos consecutivos do Benfica, ganhando com uma vantagem de 82 pontos sobre o Benfica (184-102). Em pista coberta, o Sporting também recuperou o título que perdera para o Benfica por um ponto em 2017, somando agora 125 pontos, contra 74,5 da J. Vidigalense, segunda classificada.

PÓDIO:

1ª EVELISE VEIGA (SPORTING)

É a nº 1 do pódio pois juntou ao recorde sub’23 do comprimento a segunda marca de sempre no triplo, prova na qual apenas é superada por Patrícia Mamona (14,12). No comprimento, melhorou o recorde de Teresa Carvalho (6,52) para 6,54 e, depois, 6,61, marca que igualou depois no Europeu de Berlim, onde foi finalista (8ª). Melhor que ela, em termos absolutos, apenas Naide Gomes. Foi 1ª no comprimento e 2ª no triplo do Campeonato do Mediterrâneo.

2ª JÉSSICA INCHUDE (SPORTING)

Já recordista nacional sub’23 com 16,90 desde a época passada, melhorou para 16,98 e 17,46 em maio, juntando o histórico recorde absoluto (de Teresa Machado) ao de sub’23. Também progrediu no disco, sendo a quinta sub’23 de sempre.

3ª ELIANA BANDEIRA (J. VIDIGALENSE)

Grandes progressos desta ex-brasileira, naturalizada antes do início desta época, de 15,21 em 2017 para 16,63, marca que a coloca como segunda sub’23 de sempre. Também progrediu no disco, de 41,60 para 49,72 (8ª sub’23 de sempre). Foi 3ª no peso no Campeonato do Mediterrâneo e só não esteve feliz no Europeu de Berlim.

E AINDA…

Jéssica Barreira dedicou-se essencialmente ao dardo esta época e progrediu de 44,09 para 50,80, sendo a melhor portuguesa do ano e subindo a quarta no ranking sub’23 de sempre. E continuará como sub’23 em 2019. Edna Barros foi a mais progressiva das marchadoras nacionais de primeiro plano, passando de 1.37.23 para 1.35.03 nos 20 km (4ª de sempre) e conseguindo um 3º lugar no Campeonato do Mediterrâneo. Rosalina Santos, finalmente portuguesa (era sul-africana), progrediu 20 centésimos nos 100 m (para 11,60) e 30 centésimos nos 200 m (para 23,89) e ficou sendo a 5ª e 6ª sub’23 de sempre, respetivamente. Grandes progressos de Mariana Machado, ainda júnior I, nos 1500 m.

Nota: indicamos, sucessivamente, prova, atleta, ano de nascimento, clube, marca e lugar no ranking nacional do ano