José Carlos Pinto repetiu a liderança do ranking nacional, mas com uma boa progressão na marca. E nada menos de 11 dos 15 primeiros (abaixo de 1.52) são sub’23 (7) ou juniores (4), o que é muito positivo. As médias das 10 e 20 melhores marcas do ano, embora sendo as melhores desde 2007 e 2005, respetivamente, ainda estão aquém das de grande parte dos anos anteriores, desde… 1981 e 1989! Mas a especialidade (re)começa a mexer…
PÓDIO
1º JOSÉ CARLOS PINTO (BENFICA)
Obteve as duas melhores marcas da época (1.47,84 em Huelva e 1.49,22 em Braga), melhorando em cerca de segundo e meio o seu recorde pessoal (1.49,26 em 2018). E sagrou-se campeão de Portugal, só sendo surpreendido na prova (muito tática) da I Divisão pelo júnior Nuno Pereira.
2º NUNO PEREIRA (SPORTING)
Melhorou de 1.50,04 em 2018 para 1.49,71 e, para além do título nacional júnior, ganhou a I Divisão tanto ao ar livre como em pista coberta. Promete…
3º ISAAC NADER (BENFICA)
Embora não tanha corrido muitas vezes a distância, baixou em duas ocasiões de 1.50 (1.49,26 e 1.49,88), progredindo mais de três segundos relativamente à sua marca (1.52,37) de 2018. E foi vice-campeão de Portugal e campeão sub’23.
E AINDA…
Abaixo de 1.51, houve quatro atletas sub’23 a progredirem: Luís Monteiro (1.51,54-1.49,41), António Moura (1.51,25-1.50,29), Diogo Pinhão (1.51,23-1.50,54) e David Ferreira (1.51,78-1.50,76). Embora baixando de 1.50 (1.49,83), Sandy Martins continua longe dos (então) prometedores 1.47,74 de há cinco anos. E os juniores João Peixoto (1.50,72) e Marcelo Pereira (1.50,97) não repetiram as marcas sub’1.50 de há um ano, esperando-se que o façam na próxima época.
A REVELAÇÃO
ETSON BARROS (BENFICA)
Mesmo dedicando-se essencialmente aos 3000 m obstáculos, especialidade na qual foi ao pódio no Europeu de Juniores, conseguiu progressos de quase seis segundos (!), de 1.55,86 para 1.50,13 e foi vice-campeão nacional júnior. Surpreendente.
Ranking da época em http://atletismo-estatistica.pt/